Três perguntas para Antonio Monteiro, Chefe de Segurança no Trânsito do DETRAN/AL
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Seguradora Lider
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Um levantamento recente, divulgado pela Seguradora Líder em matéria da 55ª edição da Newsletter "Seguradora Líder Informa", identificou as capitais brasileiras que apresentaram o menor número de acidentes de trânsito nos anos de 2016 e 2017. No ranking, Maceió, capital de Alagoas, se destacou, ficando entre as cinco capitais que mais reduziram esse tipo de ocorrência.
Para Antonio Monteiro, Chefe de Segurança do Trânsito do Detran/AL, esses resultados refletem iniciativas integradas com outras instituições públicas e universidades. Ele reforça a necessidade de propor um diálogo sobre a educação no trânsito adequado ao público-alvo. "O maior causador de acidentes é o jovem de 16 a 19 anos", diz, defendendo que é preciso estabelecer uma linguagem que ele entenda, pelas mídias sociais. Entre as iniciativas do Detran/AL, pode-se destacar a edição de um livro que tem como foco os acidentes envolvendo motos, que lideram as estatísticas em todo o país. Confira a entrevista:
O Detran/AL acaba de lançar o livro "Nós somos o trânsito – acidentes com motos: como remediar essa epidemia?". Que respostas o livro oferece para reduzir o alarmante número de mortes e de casos de invalidez decorrentes de acidentes com motocicletas no país?
O livro apresenta uma nova abordagem ao chamado "tripé da segurança do Trânsito", mostrando como trabalhar ações de Engenharia, Fiscalização e Educação de forma integrada, interinstitucional e baseada em estatísticas e estudos técnicos para mitigar os fatores de riscos identificados.
Por meio da realização de oficinas, desenvolvemos um método para debater, por exemplo, linguagem de ações educativas com agentes dos bombeiros. Também como exemplo interessante podemos citar melhorias na sinalização de vias, através da identificação de locais com maior incidência de acidentes.
Outro grande diferencial foram as parcerias com as instituições de ensino, entre as quais destacamos a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e a Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo (USP), em que por meio de pesquisa científica e produção de conteúdo foi possível ter informações que serviram de base para a definição de ações e políticas públicas, conseguindo, assim, obter resultados diretos, com ações mais efetivas e eficazes.
As propostas se inspiram em algum modelo bem-sucedido para redução de acidentes com motos ou foram desenvolvidas a partir da experiência no próprio estado de Alagoas? Já há alguma iniciativa testada que possa ser replicada nos demais estados do País?
A inspiração inicial foi o Programa Vida no Trânsito do Ministério da Saúde e nossa grande alegria foi a implantação deste método na cidade de Arapiraca, evoluindo as ações que já eram executadas na capital Maceió e, assim, atingindo resultados concretos de redução no número de vítimas fatais e de vítimas atendidas nos hospitais de emergência da capital, como o Hospital Geral do Estado (HGE) e da região do Agreste, como o Hospital – Unidade de Emergência Dr. Daniel Hoully.
A formatação deste livro teve justamente este objetivo: mostrar a metodologia e disseminar as ações para que possamos, de forma prática e eficiente, replicar em diversas regiões do país.
Assim, é possível ampliar a economia dos recursos da saúde pública, despesas com indenizações, previdência e danos materiais e, principalmente, diminuir o sofrimento das famílias ao reduzir o número de vítimas. A violência no trânsito afeta a grande maioria dos estados brasileiros e registra 1,5 milhões de indenizações por invalidez permanente pagas nos últimos 4 anos, somente por acidentes de moto.
Que medidas podem contribuir para um trânsito mais humano, menos violento e mais seguro?
Como defendemos nesta metodologia, precisamos inicialmente de investimento em pesquisa científica para conhecermos melhor os verdadeiros fatores de risco e as causas dos acidentes de trânsito em cada região do país, de acordo com suas condições sociais e econômicas, e as características de cada população nesse país continental. Defendemos que não adianta continuar atirando no escuro e agir na base do "achismo", com campanhas e ações ineficientes.
Possuindo as informações baseadas nestes estudos científicos, deve-se planejar as ações de fiscalização, engenharia e educação, de forma a resolver os fatores de risco e dialogar diretamente com o perfil causador da maioria dos acidentes, propondo uma linguagem adequada a cada faixa etária e ainda utilizando os meios de comunicação que os atinjam.
Precisamos trabalhar a mudança de comportamento de todos os envolvidos, desde os agentes públicos até motoristas e pedestres. Não é uma missão fácil, mas o livro traz muita orientação e estamos dispostos a colaborar com estes agentes que diariamente saem de suas casas com esta nobre missão de salvar vidas.
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