Mulheres expõem menos as empresas a riscos, aponta estudo
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Pesquisa realizada pela HSD Consultoria em RH avaliou o perfil comportamental de 3.500 executivos de médias e grandes empresas entre 2014 e 2017. Verificou-se que um em cada três homens tem desvio de caráter. Já entre mulheres, a proporção cai para uma a cada oito
Por sua natureza, as mulheres expõem empresas a menos riscos do que homens quando ocupam posições de comando. Seja por causa da maternidade ou da sensibilidade mais aguçada, executivas são menos afeitas a incorrerem no equívoco de buscarem resultados a qualquer custo, seja desumanizando pessoas ou praticando fraudes. Números explicitam isso.
Pesquisa realizada pela HSD Consultoria em RH avaliou o perfil comportamental de 3.500 executivos de médias e grandes empresas entre 2014 e 2017. Verificou-se que um em cada três homens tem desvio de caráter. Já entre mulheres, a proporção cai para uma a cada oito. Do total pesquisado, 27% dos participantes demonstram desvio de conduta que resultam em potenciais riscos para as empresas onde atuam.
"Características femininas mudam o perfil de gestão de empresas. As corporações, no entanto, relutam em contratar mulheres para cargos importantes", diz Susana Falchi, CEO da HSD Consultoria em RH. Dos 3.500 profissionais que foram avaliados no estudo, apenas 26% eram mulheres. Outra pesquisa, realizada pela Revista RI em agosto revelou que, das 64 companhias que integram o Ibovespa, apenas 36 contam com presenças femininas em seus conselhos e, mesmo assim, de forma modesta: 25 têm apenas uma; sete, duas, e quatro, três.
Algumas iniciativas controversas tentam reverter este quadro. Uma delas é o Projeto de Lei 7179/2017, que prevê cotas para mulheres nos conselhos de empresas públicas e mistas. Uma proposta encabeçada pela consultoria Enlight prevê que as empresas do Novo Mercado da B3 se comprometam, de forma voluntária, a zerar o número de Conselhos sem mulheres até 2020 e a aumentar a presença feminina para 30% das cadeiras até 2025. É uma estratégia similar à adotada no Reino Unido, onde as mulheres ocupam 29% dos conselhos das companhias que compõem a carteira do índice FTSE 100, da Bolsa de Valores de Londres.
"Iniciativas assim se assemelham a programas de cotas, o que não resolve a questão", diz Susana. "É a visão dos empresários que deve mudar. As empresas precisam entender que o fator humano é elemento essencial em suas matrizes de riscos. Independentemente da questão de gênero, há um elevado número de pessoas com perfis comportamentais propensos à prática de atos condenáveis na sociedade e temerários nas empresas", afirma. Segundo a consultora, isso ocorre porque as corporações não se preocupam com a personalidade daqueles que contratam e, ao valorizarem apenas capacitação, preparo técnico, experiência e formação acadêmica, acabam se expondo a sérios riscos.
"Mais do que impor a presença feminina por cotas, é preciso reconhecer suas características na liderança. As mulheres têm uma força enorme, são multitarefas por natureza, observadoras, têm facilidade para criar empatia, conseguem trazer seus valores para o seu processo decisório e buscam fazer o que é o certo, dentro de uma perspectiva de retidão, talvez até porque são chamadas o tempo todo para serem exemplo", afirma Susana. "Além disso, não se pode esquecer que os atributos femininos são complementares aos masculinos. Questiono o sistema de cotas, porque não é necessário. Basta que as mulheres sejam vistas como realmente são e se reconheça o quanto podem contribuir para as organizações", conclui.
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