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A Transformação Digital No Mercado De Seguros É Necessária

Não é novidade que o mercado de seguros se renova a cada dia. Novas funções, novos produtos, novas maneiras de abordar os clientes. Aliando-se com a tecnologia, as insurtechs trazem novidades e repensam diversas formas de vendas e relações antes concretizadas e estabelecidas.

A ilegra é uma empresa gaúcha, criada há 16 anos em Porto Alegre, que busca adaptar os clientes ao contexto cada vez mais digital. A atuação da ilegra se expandiu para todo o país e atualmente possui escritório também nos Estados Unidos e em Portugal. A transformação digital promovida inclui o mercado de seguros, através de clientes como Icatu Seguros, Sompo Seguros, Porto Seguro e Bradesco Seguros.

Caroline Capitani, gestora da área de Digital Design e Inovação da ilegra conversou com o Seguro Gaúcho sobre a relação entre insurtechs e seguradoras e ainda trouxe reflexões sobre o futuro do setor.

Segundo ela, o mundo atual, "inquieto e dinâmico" levou suas pesquisas a analisar e perceber que o mais importante era a experiência do usuário. "Criamos uma linha de serviço que visava pensar uma estratégia de tudo que precedia o software. Elencamos as empresas que eram lançadoras de tendências e vimos muitas na área financeira e na área de seguros".

Uma das empresas estudadas foi a Icatu Seguros. O consenso foi de que o mercado segurador precisava de uma reinvenção em seus modelos tradicionais. "Começamos a focar bastante nesse mercado, com o objetivo de propor uma transformação digital e fornecer acessibilidade para o corretor, o usuário final", contou Caroline.

Colocar o usuário no centro das criações sempre foi a prioridade, buscando inclusive facilitar a comunicação entre as partes: empresa e cliente. A partir disso, a ilegra trabalhou diversos aspectos da transformação digital com seguradoras.

"Algo muito recorrente é a implantação do Google, para colaboração e comunicação - o G Suite que traz uma série de benefícios", contou. Outras formas de mudanças no ramo digital também foram estudadas e trabalhadas. "Disponibilizamos auxílio às estruturas de inovação, disseminamos a cultura inovadora, capacitamos as pessoas, queremos alcançar um novo mindset de inovação para ajudar a criar e a prototipar novos produtos digitais", afirmou.

Apesar de ter clientes diferentes, Caroline assegura que todas têm algo em comum. "São desafios distintos mas todos estão preocupados em se reinventar e inovar para oferecer melhores soluções para o mercado".

O surgimento das Insurtechs e a importância da nova geração de consumidores

"Quando começamos a ver que tínhamos muitos clientes da área de seguros, percebi que precisávamos entender as novas iniciativas, as insurtechs". Foi quando Caroline percebeu que em "menos de 10 anos o mercado de seguros vai passar por uma oxigenação muito maior que passou nos 200 anos que precederam", afirmou.

Como parte da pesquisa, a ilegra realizou o mapeamento das Insurtechs a partir das startups, criando uma lista colaborativa que funciona até hoje através da #insurtechsaroundtheworld, confira aqui. A lista hoje já conta com mais de 160 nomes do mundo inteiro, para sugerir a inclusão de uma nova Insurtech a lista, veja as orientações aqui: http://bit.ly/InsurTechAroundTheWorld

O conflito de gerações e a mudança no comportamento da geração atual são as principais causas da alteração no mercado. Os millennials, nascidos no início da década de 1980 até início da de 2000, cresceram uma infância pautada pela tecnologia e por isso, são parte essencial quando se pensa em transformação digital.

"As pessoas estão buscando de forma autônoma as informações sobre seguros. Elas têm a ideia do self service e procuram seguros direto na internet. Querem mais acessibilidade e algo que seja mais conveniente para elas e é isso que a maioria das insurtechs traz para o mercado", assegurou Caroline.

As lojas de departamento têm cada vez mais investido no e-commerce e a indústria da música, por exemplo, tem se focado em disponibilizar formas de consumo cada mais voltadas a plataformas digitais.Se o comportamento quanto ao uso dos produtos mudou, por que as empresas de seguro não poderiam acompanhar essa tendência?

"Para realizar essa transformação, é preciso pensar: o que é conveniente para o usuário? É necessário entender as dores deles", disse. Levando em consideração a pesquisa realizada, a ilegra levou dados e fatos para as empresas de seguro. O corretor e a seguradora precisam reformular as maneiras de venda para esse novo público. O simples diálogo muitas vezes não é o bastante e pode ser até um empecilho. "Muitas vezes os jovens não querem um primeiro contato e interação com outras pessoas, eles querem poder tirar dúvidas básicas de maneira rápida e eficiente e a tecnologia nesse sentido pode ajudar bastante", afirmou.

A colaboração entre seguradoras e insurtechs

A relação entre esses dois termos de início parecia oposta, no entanto, atualmente pode ser vista por novos pontos de vista. Para as empresas que buscam se destacar no mercado segurador, é preciso analisar as possíveis colaborações. De acordo com o report divulgado pela Swiss Re e corroborado pela ilegra, o número de investimentos em insurtechs cresceu 40%, e cerca de dois terços dos negócios foram financiados por seguradoras.

"Agora ocorre uma aproximação entre seguradoras e insurtechs. Enquanto uma tem carteira de clientes, gestão e conhecimento, a outra traz tecnologia emergente e disrupturas tecnológicas. A soma das competências faz com que ambas tenham sucesso. Não necessariamente competem mas podem colaborar e as grandes seguradoras estão mais abertas a isso", demonstrou Caroline.

Não mais vistas como rupturas, mas como forças transformadoras, para Capitani já são realidade que deve fazer parte da estratégia das empresas. Segundo ela, os próximos meses serão de investimento em tecnologia para o setor.

O uso de dados como aliados será essencial. "Data analytics traz a informação nos dados, com análise e dados preditivos para evitar a sinistralidade e diminuir os riscos", concluiu. As áreas de mobile, robótica, inteligência artificial e cibersegurança também serão importantes.

As consequências para quem não se reinventar

O corretor, principal agente do mercado, terá seu papel ressignificado, diz Caroline. "As pessoas estão optando por produtos mais digitais e o papel do corretor é muito importante pelo conhecimento e pelo assessoramento, pois ainda por muito tempo vai haver a coexistência entre os diferentes perfis de usuários".

Contudo, todas pessoas que de alguma forma fazem parte do ramo segurador deveriam estar cientes e tentar se projetar à frente dessas mudanças.

A relação dos jovens com as marcas e o consumo é parte protagonista da reflexão. "As seguradoras devem pensar de uma maneira muito acelerada. Se ficarem em uma zona de conforto a tendência de serem suplantados é grande. Pois não existe mais fidelidade com as marcas", complementou Caroline.

No perfil atual dos jovens, eles estão dispostos a migrar para utilizar os produtos das empresas que fornecerem a melhor experiência para eles, informou.

"As seguradoras que querem se perpetuar no mercado, se não fizerem essa virada de pensamento, estão fadadas a desaparecer. Parece uma afirmação forte, mas a rapidez da mudança é algo incrível e as pessoas estão cada vez mais exigentes", concluiu a gestora.

A transformação do mercado segurador e a migração dos produtos para a tecnologia não deve ser encarada como o futuro, mas sim como presente. Por isso, empresas de todos as áreas no setor devem permanecer alertas para as tendências e iniciar as modificações o mais brevemente possível.


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