Hackers, uma ameaça para as corporações
Andrea Capecci (*)
A segurança da informação tornou-se um imperativo para as corporações de todos os portes diante da necessidade de preservação de arquivos essenciais. A ameaça de invasão de sistemas corporativos por hackers tem se tornado frequente em todas as partes do planeta. Por outro lado, novos sistemas têm garantido a tranquilidade, de maneira ágil e segura.
Em muitos casos, as corporações não estão devidamente preparadas para enfrentar esses riscos. Os ataques são conhecidos dos especialistas e chegam por meio de um email. O procedimento se repete na maioria das companhias, com um computador infectado por malware, bloqueando o usuário de seus dados antes de se mover pela rede para assumir todo o sistema. Com o controle dos dados da empresa, o hacker assume papel intimador, cobrando da corporação para desbloquear a interferência. Diante desse panorama, os prejuízos podem ser incalculáveis, não apenas pelo prejuízo financeiro, mas pelo risco de vazamento dos dados sigilosos da organização.
O fenômeno mundial também faz grandes estragos nas companhias brasileiras. Aqui, os ataques cibernéticos têm crescido, em média, 20% ao ano, com 70 mil registros em 2016, e 72% das organizações perderam acesso por dois dias ou mais. A pesquisa 2018 IDG/Iron Mountain traz um panorama dessas ameaças a partir das companhias do setor financeiro (https://bit.ly/2udeodr). Segundo o levantamento, 65% dessas empresas admitiram experimentar um ou mais eventos de segurança cibernética, ataques de malware, fraude e/ou perda acidental de dados. O estudo revela ainda que 22% dessas companhias sofreram um ataque de ransomware, que não foi bloqueado com sucesso. Outro dado relevante mostra que 36% das empresas pesquisadas demoraram mais de um dia para recuperar os arquivos afetados pelo ataque silencioso.
Nos velhos tempos, a recuperação desses dados ocorria por um plano de backup. Hoje, existem processos mais eficientes e econômicos utilizando o backup em nuvem. As organizações podem reconfigurar a sua infraestrutura de informação combinando servidores locais e servidores em nuvem. As soluções como o Cloud Backup Service e também as de Disaster Recovery garantem a recuperação do sistema por meio de um backup limpo em questão de minutos.
O avanço dos ataques cibernéticos aponta para que todas as organizações tenham um programa de recuperação de desastres. Ele é uma ferramenta indispensável para a preservação dos ativos da empresa, apresentando a melhor relação custo-benefício.
(*) Andrea Capecci é diretora Regional de Tecnologia e Business Relationship Executive da Iron Mountain América Latina. Email:
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