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Economia só retomará patamar pré-crise em 2020, e especialista indica como enfrentar turbulência

Análise é do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) mostra que PIB terá de crescer 5,5% para voltar aos níveis de 2014, antes da recessão, e executivos veem nos dados a saída para montar estratégias que garantam competitividade e lucratividade.

A economia brasileira só deverá recuperar em 2020 o nível de PIB (Produto Interno Bruto) que tinha em 2014, antes do início da mais recente crise que atingiu o mercado brasileiro.

A análise é do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), e revela um cenário desafiador para empresas de todos os setores. Conforme as entidades, depois de passar pela recessão, o país ainda está em estágio de recuperação, visto que, após cinco trimestres desde a saída do período recessivo, a economia cresceu não mais de 2,7% em termos acumulados.

De acordo com a FGV, será necessário crescer 5,5% para voltar ao patamar pré-crise.

O movimento de lenta recuperação traz impactos aos setores empresariais. No varejo, por exemplo, as vendas registraram alta de 3,1% no 1º semestre de 2018, em comparação ao mesmo período do ano anterior, mas ainda está aquém do esperado, conforme dados da Boa Vista SCPC.

Especialistas analisam o tema como um determinante de cautela aos empresários, e recomendam usar recursos de estratégia e planejamento para superar a fase recessiva ou, até mesmo, crescer em meio a ela.

Um dos insumos mais citados é a importância da informação. Para Ana Paula Thesing, CMO da BIMachine, empresa especializada em Business Intelligence, a cultura baseada em dados provindos das mais diversas frentes de interesse das organizações - clientes, colaboradores, vendas online e offline, departamentos, operações e outros - é fundamental para determinar decisões de negócio assertivas.

"O empresário precisa, primeiro, entender que não somente os dados são importantes, nem tão pouco uma tecnologia de análise dos mesmos, como o Business Intelligence, fará o trabalho de forma isolada. É preciso complementar com estratégia, por exemplo, baseada em KPI - Key Performance Indicator", informa a executiva.
A sigla comentada pela CMO vem do inglês e significa indicador-chave de desempenho, sendo utilizada para medir o desempenho dos processos de uma empresa e, com essas informações, colaborar para que alcance seus objetivos.

Ainda segundo Ana Paula, adotar uma tecnologia, como o BI, sem contar com KPIs bem definidos é minimizar o poder da ferramenta. Para a especialista, os KPIs são o termômetro de como a estratégia da empresa está sendo conduzida, e apontam o quão perto ou longe está o alcance das metas da empresa e de seus departamentos.
"Com a abundância de dados coletáveis, vindos de uma gama de aplicações e processos digitalizados, é muito fácil ficar perdido em meio a uma infinidade de métricas. Mais dados e números nem sempre significam ter uma real visão abrangente do negócio ou, mais ainda, saber tomar a melhor decisão", afirma a executiva.

De acordo com a CMO, definir KPIs que façam sentido para o negócio é parte integral de uma estratégia assertiva que pode auxiliar no crescimento em tempos de crise. Para alcançar bons resultados, a executiva lista algumas dicas:

1. Vá além dos números
Números grandes podem ser imponentes e mostrar crescimento, mas nem sempre refletem o que é importante. Pense sempre primeiro na qualidade dos dados e no quanto eles impactam a operação, pois o essencial pode não ser mensurável. Lembre-se: números são um meio, não um fim.

2. Observe os concorrentes
Aprender com empresas mais maduras sempre é válido. A chave para inovar e tomar as melhores decisões é buscar inspiração no que já foi feito. Veja exemplos de companhias do mesmo ramo - isso mesmo, as concorrentes - e aprenda tanto com seus casos de sucesso, quanto com seus erros. Para isso, um bom parceiro de inteligência de negócios pode ser o "pulo do gato".

3. Cuidado com métricas irrelevantes
É fácil usar números como acessos à ferramenta, transações, likes em redes sociais como uma medida de sucesso. Entretanto, ficar somente em cima desses números pode ser pouco relevante para aferir qualidade ao negócio. Estas "métricas de vaidade" podem conter nenhuma substância, portanto é essencial observar e estabelecer KPIs que tenham uma relação direta com os resultados da organização.

4. Métricas devem significar ações
Bons KPIs têm o objetivo de resultar na tomada de decisões assertivas. Se mudanças nos apontamentos dos KPIs, tanto os bons quantos ruins, não inspiram os gestores a decidir com mais embasamento, sem dúvida é hora de ajustá-los.

5. Identifique seu público
As melhores estratégias de BI contam com indicadores específicos para todos os públicos - clientes internos, externos e acionistas. Todos têm interesses específicos, portanto é importante disponibilizar informações que façam sentido para cada um deles. Para construir bons KPIs para cada público, comece com uma pergunta básica para cada: "Quais são os três aspectos mais importantes que você deseja melhorar na empresa".

6. Cuidado com as variáveis
KPIs são baseados em ações, mas encher cada objetivo com um monte de variáveis mais confunde do que ajuda. Para manter clara a visão do que é chave para levar o negócio adiante, mantenha um número sucinto de variáveis - de três a cinco - para cada KPI, de olho no que realmente vai impactar positivamente o negócio. Como já falamos anteriormente, cuidado com as métricas irrelevantes.


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