Mercado de US$ 15 trilhões, Indústria 4.0 ainda tem pouca adesão no Brasil
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Gláucia Civa Kirch via dino
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Estudos apontam que menos de 2% das organizações do país já adotaram práticas de automação, robotização e estratégia contidas na Indústria 4.0. Especialista indica o que é preciso para reverter este quadro.
O termo Indústria 4.0 pode não ser novidade, mas a aplicação efetiva dos avanços trazidos por esta evolução tecnológica ainda é discutível, segundo mostram estudos da área. Dados de 2018 vindos da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), por exemplo, evidenciam que menos de 2% das organizações do país estão inseridas de fato nesta tendência, que tem potencial para movimentar US$ 15 trilhões em receitas nos próximos 15 anos, conforme a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII).
Por outro lado, especialistas apontam que as grandes companhias deverão gradualmente adotar esta tendência: em 10 anos, 15% das empresas do setor de manufatura já terão práticas de indústria 4.0 implementadas.
Já uma pesquisa da Fiesp mostra que o grau de conhecimento das empresas industriais sobre a Indústria 4.0 também está evoluindo. De 222 corporações entrevistadas, 154 (68%) já ouviram falar no termo e 90% têm convicção que estas novas práticas podem aumentar a produtividade industrial. Para completar, 90% dos gestores afirmam que a novidade é uma oportunidade, e não um risco.
Frente a todos estes dados, então, o que falta para as empresas brasileiras aderirem de fato ao modelo de Indústria 4.0?
O vice-presidente e diretor de Marketing do SEPRORGS, Donald Reis, analisa que um dos principais gaps é educacional, e que a questão não é "se" as empresas devem ou não avançar para a Indústria 4.0, mas sim "como" devem fazê-lo.
Conforme a Fiesp, apenas 5% das empresas se sentem preparadas para esta mudança. Entre os principais desafios para adotar a inovação, as entrevistadas manifestam a incerteza estratégica.
"Em um mercado ainda de early adopters, muitas empresas estão esperando ver os exemplos bem-sucedidos de outros players antes de fazer o seu projeto", avalia Reis, que é também diretor das empresas Qualitor e Intelichat. "Entretanto, sair na frente pode ser um diferencial dos mais competitivos. Um exemplo é o da Volkswagen, que passou a simular digitalmente seus projetos de manufatura. Com cinco novas iniciativas nas fábricas nacionais, a montadora já economizou mais de R$ 93 milhões em dois anos. A Vale, outra gigante industrial brasileira, economizou US$ 50,5 milhões ao implementar ações como digitalização de processos e inteligência artificial na sua produção", comenta.
O executivo salienta que, a exemplo do que é visto em países industriais de primeiro, onde é fomentada a atualização tecnológica, como é o caso da Alemanha, o governo Brasileiro está agora acordando para a Indústria 4.0.
No final do ano passado, o Governo Federal anunciou uma linha de crédito de R$ 10 bilhões voltada a projetos de Indústria 4.0, financiada pelo BNDES, Finep e Banco da Amazônia. Outra iniciativa é o programa Rumo à Indústria 4.0, uma parceria entre a ABDI e a Fiesp para educar e preparar empresas para a mudança.
A adoção de tecnologias de Indústria 4.0 pode trazer ganhos nas mais variadas áreas de um negócio industrial, indo desde a produção, controle de processos, rastreabilidade, controle de qualidade, planejamento, até o desenvolvimento de novos produtos.
"Para começar a aproveitar estes ganhos, o desafio é perceber as oportunidades para essa transição, que pode ser feita de forma gradual, de acordo com as necessidades e recursos disponíveis", conclui Reis.
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