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Acesso a capital e financiamento de seu negócio

Uma das maiores barreiras para o empreendedorismo no Brasil e no mundo é, sem dúvidas, o levantamento de capital. Investimento financeiro é necessário na grande maioria das empresas, seja para desenvolver um produto, investir em publicidade, contratar time ou pagar os custos operacionais da companhia. Quanto de capital é preciso? Vale a pena pegar uma dívida ou vender participação da empresa ("Equity")? Como é esse processo de financiamento? Quem pode te financiar? Quais instrumentos são recomendados? Essas são algumas das perguntas que precisam ser respondidas no momento em que um empreendedor decida lançar uma nova empresa.

O primeiro passo é entender a estrutura de custos da própria empresa. Quantas pessoas é preciso contratar, quais serviços e fornecedores, custos legais de abertura, entre outros. Entender quanto a empresa vai precisar de fluxo de caixa vai impactar todas as demais respostas, seja de quem, como, quando e quanto capital será preciso levantar.

Depois, é importante entender as diferentes formas de conseguir esse capital. Dívida com banco, dívida com outras instituições, dívida com amigos, dívida conversível em participação, participação direta, entre outros. Há dezenas de formatos possíveis para conseguir esse capital e cada formato é ideal dependendo do caso de cada empresa. Se é uma empresa com alta recorrência de fluxo de caixa e risco baixo, melhor levantar capital através de dívida. Se é uma startup de tecnologia levantando capital de um fundo de capital de risco ("venture capital"), o formato de dívida conversível é o mais aconselhável.

Porém, o acesso ao capital não é trivial em nosso país. Há poucos fundos de Venture Capital e há poucos escritórios familiares que investem nesse tipo de empresa. Apesar de estarem surgindo cada vez mais incubadoras e aceleradoras, o número ainda é relativamente baixo. O acesso a este capital é, muitas vezes, o primeiro desafio do empreendedor brasileiro, principalmente se ele não for bem conectado nesse ecossistema.

Mas o que é ser bem conectado? Ser bem conectado nada mais é que entender como esse mercado funciona, entender como os fundos de Venture Capital pensam e o que buscam, entender como é a melhor forma de abordá-los, e entender qual é a melhor forma de passar confiança a eles, já que estamos falando de um capital de risco e o risco é realmente relevante.

Primeiramente, é preciso entender o que um fundo de Venture Capital busca, que é um projeto com potencial de altíssimo crescimento com um risco de certa forma controlado. O potencial de altíssimo crescimento é analisado através do modelo de negócio, indústria, produto ou serviço que a empresa está criando. O risco controlado é analisado pelos competidores e pela qualidade do time – o time já fez isso antes? O time trabalha bem junto? O time está realmente focado em fazer o projeto dar certo?

O empreendedor precisa saber articular muito bem a oportunidade, explicando em 90 segundos ou menos sobre o que se trata. Precisa demonstrar que o time é a equipe certa para esse desafio, e que eles são capazes de executar o plano. Além disso, ele também precisa saber os números e detalhes como ninguém – é comum dizer que ele precisa ser a pessoa na sala que mais entende do negócio dele.

Depois que o empreendedor estiver realmente preparado, entender seus números, criar seu time, e analisar qual é o melhor instrumento para levantar capital, é hora de falar com as pessoas certas, o que pode ser complicado se a pessoa é uma empreendedora de primeira viagem. O ditado "para pescar é preciso ir onde tem peixe" é perfeitamente aplicado nesse cenário, já que o empreendedor precisa começar a fazer parte do ecossistema para abordar as pessoas certas, no momento certo, e da maneira certa.

A principal dica aqui é conversar com outros empreendedores – eles são as pessoas que mais vão simpatizar com a sua causa, e mais vão poder te ensinar sobre o processo, já que eles mesmos já passaram por isso. Converse com 10, se possível. Compartilhe seu plano sem medo e peça feedback. Pergunte como eles passaram por esse mesmo desafio. Outras formas incluem aplicar para uma aceleradora brasileira ou estrangeira, participar de comunidades como Endeavor ou Fundação Estudar, ou trabalhar em alguma startup por um tempo.

Não há só uma forma de empreender e tão pouco há só uma forma de levantar capital, porém tipicamente levantar capital é um desafio comum em todas as startups. Há pouca informação disponível no Brasil e empreender sem esse conhecimento pode ser extremamente frustrante. Mas, uma vez que se entende os passos naturais e como esse processo funciona, o céu é o limite.

Sobre Gustavo Vaz
Gustavo Vaz, 29, é co-Fundador e CEO da EmCasa, imobiliária digital que tem como objetivo transformar a maneira que o brasileiro compra ou vende imóvel. Durante quatro anos, Gustavo liderou o crescimento e operações da Easy Taxi, levando a empresa de uma startup a uma multinacional, presente em 30 países e com 1.500 funcionários, levantando mais de R$300 milhoÌ?es em capital. Gustavo começou como CMO, lançou a empresa em diversos países, depois liderou as operaçoÌ?es globais como COO. Após a Easy Taxi, Gustavo se juntou à start-up alemã Frontier Car Group como Chief Strategy Officer, liderando globalmente os departamentos de Marketing, Produto e Estratégia. Além disso, já fez projetos de Produto para a AmBev e foi consultor de GestaÌ?o pela Gradus por dois anos. É Engenheiro de ProduçaÌ?o pela UFRJ e fez MBA em Harvard Business School.


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