Cards Future Payment discute a transformação digital no setor de meios de pagamento
A Cards Future Payment, um dos principais eventos para o mercado de meios de pagamento da América Latina, começou hoje com uma programação intensa de palestras, divididas em Congresso Future Payment, Fintech View e Fórum SBVC do Varejo e Consumo.
Cristiano Blanez dos Santos, gerente de soluções públicas da NEC no Brasil, falou em sua palestra sobre a união do mundo real com o virtual, destacando a importância da tecnologia biométrica e dos processos naturais de identificação, que causam forte impacto na sociedade. Segundo o executivo, as empresas podem adotar vários tipos de biometria – multibiometria – para ampliar a precisão da identificação. “Imagine uma loja de conveniência utilizando a biometria fácil para realizar pagamentos. A tecnologia também será importante para a concessão de crédito”, destaca Blanez.
Segundo o especialista, é importante ressaltar que, nos dias de hoje, o cenário descrito envolve todas as pessoas, não somente as mais conectadas. “Todos os cidadãos que têm sua imagem captada por câmeras nas ruas, por exemplo, são alcançados pelos avanços das tecnologias e fazem parte desse universo”, complementa.
O jornalista e economista Luís Arthur Nogueira trouxe ao congresso um panorama geral da economia mundial e as perspectivas para o setor de meios de pagamento. Para ele, o Brasil tem uma grande oportunidade de intensificar os negócios com a China, o que não significa fechar as portas para os Estados Unidos e União Europeia. “Meios de pagamento crescem em média 10% ao ano no mundo e no Brasil, independentemente das condições econômicas em que o país se encontra, impulsionados pela transformação digital”, afirma Nogueira.
Cezar Taurion, partner e head de digital transformation da Kick Ventures, afirma que “estamos vivendo em um planeta digital” e ainda no final deste ano a receita gerada pela App Store será superior a receita global de Holywood, uma indústria bilionária que existe há dezenas de anos. “Estamos vivenciando um mundo de mudanças exponenciais em todas as indústrias”, afirma.
De acordo com Taurion, o momento atual é cada vez mais volátil e incerto, com evoluções tecnológicas muito rápidas. Em 2030 já se fala que a China será a maior economia do mundo, com pessoas vivendo mais de cem anos, ou seja, com um impacto social que transformará o mundo ainda mais.
“A Inteligência Artificial será a nova eletricidade na sociedade digital. O crescimento é tão rápido e acelerado porque estamos imersos em um oceano de dados. O número é astronômico e dobra praticamente a cada ano. Noventa por cento dos dados que temos no mundo foram gerados nos últimos dois anos. Essa combinação fará com que as mudanças aconteçam”, comenta Taurion.
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