Maternidade pode deixar as mulheres mais produtivas
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Cristiane Freitas
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Tree Diversidade alerta para o viés inconsciente que acaba prejudicando as mães no ambiente corporativo
No Mês das Mães, a Tree Diversidade, consultoria brasileira especializada na educação e promoção de diversidade de gênero, reforça a importância da sociedade e do mercado corporativo romperem com os vieses inconscientes relacionados à mulher e à maternidade, que seguem prejudicando suas vidas pessoais e profissionais. Em muitas sociedades, se perpetua uma crença coletiva e inconsciente de que mulheres que têm filhos são menos produtivas no ambiente de trabalho; muitos comentam que a mulher, após a maternidade, priorizará os filhos, faltará muito ao emprego para levá-los ao médico, não entregará os trabalhos em dia, não desempenhará suas funções profissionais como antes, e, até mesmo, optará por se dedicar somente à maternidade.
Muitos são os rótulos que assolam as mulheres quando já estão no mercado de trabalho e decidem ser mães. “Normalmente, esses estereótipos prejudicam a mulher e criam um clima muito desagradável na empresa, pois outras colegas, por conta de ditos comportamentos, começam a se sentir inseguras, ameaçadas e até mesmo tolhidas para mencionar à liderança que desejam ser mães”, afirma Mariana Deperon, sócia- e CEO da Tree Diversidade.
Há diversos estudos que comprovam que os clichês ligados à maternidade são muito prejudiciais à funcionária e às empresas, desfavorecendo um ambiente de oportunidades iguais a homens e mulheres, gerando mais diferenças salariais e obstáculos para que colaboradoras do sexo feminino alcancem a liderança. Em contrafluxo a esses comportamentos, já se atestou por meio de pesquisas que, com a maternidade, as mulheres se tornam mais produtivas.
No levantamento do banco americano Federal Reserve Bank of St. Louis, chamado Maternidade/ Paternidade e Produtividade de Mão de Obra Altamente Qualificada (Parenthood and Productivity of Highly Skilled Labor), de 2014, conclui-se que mães são mais produtivas, em especial, àquelas com mais de um filho. A pesquisa analisou cerca de 10 mil mulheres por um período de 30 anos e revela que, ao retornarem à força de trabalho, elas concentram-se no que aprenderam ao serem mães e impulsionam as carreiras, ajudando a melhorar os negócios.
“A maternidade normalmente é uma decisão da mulher e do seu companheiro/companheira, cabendo a ambos decidir pela melhor organização da família, dos cuidados com o bebê, buscando uma rede de apoio para que continuem com suas carreiras profissionais, se assim for por eles desejado”, menciona Mariana. “Muitas mulheres, quando engravidam, estão no auge de suas carreiras e almejam, ao final da licença, continuar a trabalhar e ascender profissionalmente, desempenhando todos os papéis que desejarem e ambicionando posições mais sêniores e remunerações compatíveis”, emenda a sócia-fundadora da Tree Diversidade. “Temos que eliminar essa crença que ainda persiste na sociedade e, consequentemente, nas empresas de que a mulher quando se torna mãe se aposenta da vida profissional”, conclui.
Pesquisa da Tree Diversidade com o Instituto Qualibest, realizada em 2017, com 600 empresas do país, aponta que 1/3 das mulheres conhece na empresa em que trabalha alguma outra mulher que foi demitida durante, ou até dois anos após, o retorno da licença maternidade. Estudos, como o “O bônus da paternidade e o fardo da maternidade”, da Universidade de Massachusetts, nos EUA, apontam também que a paternidade é acompanhada por um prêmio salarial, enquanto a maternidade desacelera a trajetória de crescimento da remuneração das mulheres.
Para as empresas, investimentos em mecanismos e treinamentos que combatem os vieses inconsciente dos colaboradores, como o da maternidade, trazem uma série de benefícios. Redução de despesas, atração e retenção de talentos, além da melhoria do clima organizacional, estão entre os resultados.
Sobre Mariana Deperon: Gender and Women’s Right Leader certificada pela UN Women, em Genebra. Formada em Direito pela PUC-SP, tem LL.M em Direito Privado Francês e Europeu na Université Paris, é Mestre em Direito Civil Comparado pela PUC-SP. Autora de livros jurídicos. Capacitada em Women’s and Gender Studies – Brazilian History, pela Universidade de Massachussets (Dartmouth), em 2017. Cursando Gender Mainstreaming (Gender Equality-Advanced Course) no HREA – The global human rights education and training centre. Trabalhou nos últimos 12 anos em departamentos jurídicos de empresas nacionais e multinacionais, atuando como gestora de equipes compostas majoritariamente por mulheres, e aprendeu como a diversidade de gêneros pode gerar produtividade, inovação e melhores resultados.
Mais sobre a Tree Diversidade: A Tree Diversidade é uma consultoria brasileira especializada na educação e promoção de diversidade de gêneros, com o objetivo de desenvolver organizações, empresas e corporações. Conta com profissionais com expertise e certificados por organismos reconhecidos. A metodologia é proprietária, com base em estudos e métodos internacionais, que foram adaptados à cultura brasileira. A TREE traz no DNA a busca por resultados positivos e sustentáveis para as empresas e instituições que desejam capturar integralmente o valor da diversidade de gênero.
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