Existem diversos tipos de empreendedores e essa diversidade tem muito a acrescentar para o mundo em que vivemos. Você já imaginou se todos tivessem o mesmo padrão mental de trabalho, os mesmos anseios e os mesmos desejos? Sinceridade creio que isso seria terrível e não seria melhor do que temos hoje.

Mas esse não é o assunto principal deste artigo, apenas serve para deixar a mensagem que pensar diferente pode ser muito bom e trazer descobertas bem interessantes.

Quero sim trazer e provocar uma reflexão para o desenvolvimento de grandes organizações, grandes empresas e negócios, mesmo que aparentemente aos olhos de muitos, o seu projeto ou negócio seja pequeno.

Durante muito tempo era comum considerar uma grande empresa, principalmente no Brasil, aquelas que fossem multinacionais e que tivessem outras fábricas ou unidades em outras partes do mundo, pois tais empresas possuíam além de um grande faturamento, muitos funcionários e níveis hierárquicos, o que possibilitava o crescimento profissional de quem encontrasse uma oportunidade de entrar numa dessas "grandes empresas".

Era relativamente comum falarmos em alguns mil funcionários, 16 níveis hierárquicos e faturamento de bilhões de US$ anuais para cada fábrica ou unidade, indicadores que eram importantes para então enquadramos as organizações em grandes empresas.

Como o tempo, a globalização, a tecnologia, associado as mudanças de comportamentos e anseios das novas gerações, novos hábitos e necessidades, tudo vem evoluindo e mudando, mas muitas pessoas ainda carregam em seus modelos e padrões mentais que para uma empresa ser grande, necessita se enquadrar entre alguns (ou todos) critérios que destaquei anteriormente.

Mas um novo pensar já praticado por muito empreendedoras é o pensamento que considera que para uma empresa ser grande, é preciso se medir o impacto e a influência que ela exerce na sociedade e no mundo, ou seja, a esfera de influência da empresa é tão significativa quanto o seu volume de faturamento, número de funcionários e outros quesitos.

Este pensamento impacta diretamente diversas startups e permite reconhecer a importância de cada uma delas. Antes, tais empresas sequer poderiam ser vistas como grandes empresas.

Certamente muitos profissionais ainda buscam e almejam trabalhar para grandes empresas o que pode ser visto como positivo. Penso apenas que merece destaque a necessidade de abrir a mente para um novo o critério para definição e conceituação de uma grande empresa conforme destacado anteriormente.

Então, convido você a pensar se tem ou trabalha para uma grande empresa, e também o que pode fazer a partir de agora para torná-la ainda maior.

E não tenha dúvidas que para muitos jovens empresários, impactar positivamente a vida da humanidade é um indicador muito mais importante do que faturar milhões.

Luis Fernando Freitas
Empresário, Consultor e Business Executive Coach

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