Seguros de pessoas é discutido por gestores em evento do CVG-SP
O Clube de Vida em Grupo de São Paulo (CVG-SP) reuniu gestores de produtos e corretores para discutir os seguros de vida em grupo e individual. Reunidos no auditório do SindSeg-SP nessa quarta-feira, dia 22, debatedores e participantes falaram, entre outros assuntos, sobre como melhorar a rentabilidade do seguro de vida em grupo e também como melhorar a experiência do consumidor com o seguro.
Para Cristina Vieira, gerente de produtos de Vida e Previdência na Porto Seguro, a melhoria da rentabilidade é um desafio. “O mercado é voltado ainda para preços. Temos uma série de atrativos que podemos colocar nos produtos, para que os clientes olhem para os benefícios que terão e não somente para o valor”, disse.
Luciana Bastos, diretora de produtos vida da Icatu Seguros e presidente do Instituto Brasileiro de Atuária, disse que a despesa administrativa também é um dos fatores que impedem essa rentabilidade. Para Marcelo Rosseti, superintendente executivo da Bradesco Vida e Previdência, melhorar a rentabilidade depende de todos os atores. “Da parte das seguradoras em relação aos processos, a questão da subscrição também, pois na medida em que melhora, ajuda na escala e pode refletir no preço e resultado”.
Na opinião de Tiago Moraes, gerente de produtos de pessoas da Tokio Marine, atuário e diretor de seguros no CVG-SP, o que precisa evoluir é a troca de informações. “A maior parte das companhias não está tendo retorno e precisamos refletir sobre isso. A melhor forma de rentabilidade é compartilhar mais informações”, opinou.
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