O roubo cinematográfico em Viracopos e as coberturas de seguros
Em artigo para o site do Sindseg SP, o advogado Antonio Penteado Mendonça comenta que fazia tempo que ninguém tentava alguma coisa parecida, na vida real ou no cinema. O roubo de cinco milhões de dólares em dinheiro, dentro de malotes, no aeroporto de Viracopos, daria um belo roteiro para um filme daqueles do final dos anos 1960, em que bandidos altamente sofisticados assaltavam o mais inesperado dos alvos e fugiam enganando a polícia que chegava perto, mas não conseguia pegá-los.
Penteado acredita que os ladrões sabiam o local exato onde os dólares estariam e qual o melhor momento para roubá-los. “Operações de transportes de valores elevados costumam ser seguradas. Existe um seguro específico para o risco chamado seguro de transporte de valores. E existe um segundo seguro, chamado seguro de fidelidade, que cobre eventos desta natureza. Por que duas apólices? Se ficar comprovada a participação de funcionários da empresa responsável na ação criminosa, o seguro de transporte de valores não indeniza. Neste caso a indenização fica a cargo da apólice de seguro fidelidade, que indeniza os prejuízos decorrentes de ações de funcionários dos responsáveis que causam prejuízos a eles ou a terceiros”, explica.
“Não é crível que uma operação desta magnitude não seja segurada. Por outro lado, pela sua improbabilidade, é possível que o seguro não tenha sido contratado. O importante é os envolvidos entenderem como aconteceu e identificar os pontos vulneráveis deste tipo de operação”, finaliza.
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