Programa de compliance traduz valores essenciais da Schalch Advogados e marca fase de mudanças

Prestes a completar 27 anos de atuação na área jurídica de seguros e resseguros, o Schalch Sociedade de Advogados (SSA) se prepara para os novos desafios da evolução. Além da mudança de sede, prevista para o primeiro semestre deste ano, o escritório está cumprindo a segunda etapa de seu programa de compliance que resultará na edição do Código de Ética de Conduta.

De acordo com a sócia Denise Schalch, idealizadora do projeto, mais do que atender aos preceitos da lei e à demanda de seus clientes, a publicação servirá para materializar e disseminar entre os colaboradores os principais valores que pautaram o desenvolvimento da SSA ao longo dos anos. “O Código traduz a alma do escritório, os valores que desejamos sejam praticados pelos colaboradores”.

Como coordenadora do programa de compliance, Denise Schalch requisitou os serviços da conceituada coach e consultora Ana Claudia Karam, fundadora da Insights Organizing Legal Knowledge e diretora do CEU Escola de Direito. O trabalho, iniciado três meses atrás, teve como primeira etapa a curadoria para identificar os principais critérios da empresa para a tomada de decisão.

“A curadoria extrai o conhecimento tácito, fruto das crenças, valores e experiência dos sócios e o converte em conhecimento expresso. Para os colaboradores serve como indicador objetivo de alinhamento estratégico, identificando a atividade como única, de maior valor”, explica Ana Karam.

A conclusão dessa etapa resultou na seleção de sete valores principais para a SSA, que farão parte do seu Código de Ética de Conduta: 1 – Aprender, evoluir e compartilhar; 2 – Praticar o bem com integridade; 3 – Perseguir a excelência; 4 – Comprometer-se com o resultado; 5 – Respeitar e cuidar das pessoas; 6 – Contribuir para um ambiente amistoso, saudável e organizado; 7 – Ser criativo e procurar soluções originais.

Denise Schalch destaca que a aplicação do programa de compliance na empresa fugiu do lugar-comum ao incorporar a visão humanística das sócias – ela e sua irmã Debora Schalch – em relação ao cliente. “Não se trata apenas de executar o serviço com perfeição, cumprir prazos e alcançar resultados, mas de estabelecer uma empatia com o cliente e o trabalho em equipe”.

A sócia Debora Schalch concorda e vai além ao afirmar que a excelência no atendimento está em colocar-se no lugar do cliente. “É preciso vê-lo (o cliente) com os olhos da generosidade e do amor ao próximo”. Ana Karam complementa que o relacionamento humano – mais do que o conhecimento técnico – é essencial para conquistar a confiança do cliente.

Para manter essa conquista, entretanto, a consultora explica que é necessário praticar com constância os valores descritos no Código de Conduta e Ética e avaliar os comportamentos. Por isso, depois de um workshop com os funcionários da SSA realizado na última quinta-feira, 22 de fevereiro, no qual foram transmitidos e discutidos os sete valores, a próxima etapa será o desdobramento desses valores em comportamentos.

Um dos diferenciais do programa é criação do canal de dúvidas. “Optamos por esse canal porque será um meio de a alta administração conhecer as dificuldades da operação, esclarecer dúvidas e também atualizar o código”. A última etapa, segundo Ana Karam, será a criação dos indicadores de comportamento humano para avaliação e desenvolvimento de performance.

Coincidentemente, o workshop ocorreu no mesmo dia do aniversário da sócia Debora Schalch. Ela celebrou a data com os colaboradores e aproveitou a ocasião para dar início a uma das iniciativas que integram o programa de compliance, denominada por Ana Karam como “portas abertas”. Segundo a consultora, trata-se de uma maneira de a equipe conhecer a carreira e os pensamentos dos seus gestores e também de interagir por meio de perguntas.

A advogada relatou passagens de sua trajetória profissional, sobretudo as dificuldades do início de carreira e como foram superadas. “Hoje, nosso objetivo é ter uma equipe coesa, na qual todos possam evoluir profissionalmente e que cada um seja responsável pelos próprios atos”.