A carência de mão de obra no mercado digital
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Daniela Domingues
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Cenário: A transformação digital é uma necessidade urgente para as empresas de todos os segmentos. Estudos realizados pela Michael Page com 300 executivos ao redor do mundo apontam que as corporações entendem que não têm capacidades para realizar essa tão sonhado processo, e essa conclusão vem justamente dos funcionários de alto escalão. Um dos motivos? Falta de profissionais aptos a realizarem esse papel.
Alguns dados sobre o setor:
- Segundo uma pesquisa do Massachusetts Institute of Technology(MIT) e da Deloitte com 3700 executivos em 131 países, apenas 10% das companhias em estado inicial conseguem atrair os funcionários que desejam;
- A Revelo, startup de recrutamento online com 140.000 candidatos cadastrados viu a caça por desenvolvedores e programadores de software mais que dobrar no primeiro trimestre de 2017;
Case: a Kanamobi é uma empresa de tecnologia criativa com foco em mobilidade que tem um plano ambicioso de crescimento. Mudou sua sede para um escritório maior na região da Barra Funda, em São Paulo, com o objetivo de dobrar o número de funcionários até o fim de 2018. Porém, há meses busca profissionais para preencher vagas em cargos como Backend, Quality Assurance, Arquiteto de Solução, entre outros (no fim do ano passado eram cerca de 35 vagas em aberto, hoje ainda há 12 vagas) “O aumento da nossa demanda é exponencial, mas estamos com dificuldades para encontrar profissionais que tenham o perfil para ocupar as vagas. Isso é curioso diante do cenário de desemprego que o Brasil tem enfrentado”, observa Cristiano Kanashiro, CEO na Kanamobi, que tem em sua equipe diversos cases de profissionais autodidatas.
Com remunerações mínimas de R$ 4 mil reais e benefícios como participação nos lucros, convênio saúde e possibilidade de home office, a empresa aposta nas habilidades socioemocionais dos candidatos, como capacidade de empatia e de trabalhar em grupo. Curso superior não é exigido como uma característica classificatória, a empresa atua hoje com 65% de profissionais autodidatas.
Autodidatismo: tecnologia na prática
Personagem 1: Bruno Delorence estudava Tecnologia de Fotografia e já havia feito curso de Adobe quando começou a estagiar na área. Após um ano, migrou para o setor de e-commerce assumindo como webdesigner pleno. Foi nessa empresa que conheceu a área de UX desgin. “Percebi que era o cargo que mais crescia nas empresas internacionais e fui atrás desse conhecimento, comecei a ler artigos de designers do Google e a estudar por conta”, detalha. Em seguida, Bruno começou a fazer redesign de projetos já feitos - como projeções de tela do Uber e Airbnb. Seus projetos ganharam destaque no mercado e, por conta deles, Bruno conquistou a vaga na Kanamobi.
Personagem 2: Taynã Bonaldo iniciou na área ainda na adolescência. Depois de dar aulas de informática e cursar três anos da graduação de Ciências de Computação, ele entendeu que aprenderia mais fora da faculdade. Na mesma época em que optou por trancar a graduação, o profissional conquistou também uma oportunidade na área mobile e se dedicou a aprender mais sobre o setor com vídeos e cursos online. Após de um ano e meio no segmento, ele passou a desenvolver aplicativos para empresas como Blackberry, Credicard e revista Contigo. Em seguida, aprimorou seus estudos para avançar na área de desenvolvimento mobile e mais uma vez conseguiu aprender pela Internet. Há três anos, Taynã atua como líder do time de desenvolvimento Android da Kanamobi.
Evolução tecnológica e a educação
Se está constatado que há a ausência de profissionais com os quesitos para ocupar cargos relacionados à transformação digital nas empresas, o grande desafio está em como prepará-los para esse mercado. A formação acadêmica leva, em média, 4 anos, e, nesse período, surgem inúmeros avanços tecnológicos. Além disso, o mercado procura profissionais com habilidade específicas, para muitas das quais ainda não há formação. Para atender essa demanda e tornar esse processo de formação mais dinâmico e ajustado às necessidades do mercado, tem surgido cada vez mais cursos de curta duração, como a escola Tera e a SP Digital School, que realizam a capacitação de profissionais para o mercado digital.
- Um estudo realizado pela Mckinsey aponta que apenas 36% das empresas acreditam que os profissionais recém graduados estão aptos a exercerem um papel no mercado. O Brasil é o terceiro pior na percepção dos empregadores.
Sugestão de porta-voz: Boris Leite - sócio-diretor na consultoria Ekantika, é especialista em tecnologia aplicada como estratégia ao setor varejista e em processos de transformação digital. Leite já participou de importantes processos de transformação digital em grandes players de diversos setores, também da implementação de ferramentas que utilizam tecnologias, como a realidade virtual e inteligência artificial, no mercado de varejo. Na Ekantika, especializada em catalisar processos e potencializar modelos de gestão, é responsável pela área de Estratégia, Cultura, Performace e projetos executivos
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