Consumidor no centro da proteção cibernética
Seguradoras podem alinhar suas apólices ao seguro especializado
Por Tany Souza
O consumidor final está extremamente exposto ao risco, pois em cada momento do dia há ameaça de ataque cibernético aos dados que estão desprotegidos na rede social, em senhas, número do cartão de crédito. Porém isso não é perceptível, pois o mais importante para todos é ter acesso rápido. Com isso, surgem as mais variadas formas de perigo e de oportunidades de negócios para seguro específico no mercado.
Os riscos mais comuns com o uso excessivo dos dispositivos são aliciação por via cibernética, bullying, reputação online, conteúdo inapropriado, fraude de identidade, entre outros. “A dimensão que isso pode tomar é a perda racional, como financeira e de dados, mas a principal é a emocional, quando envolve um filho aliciado ou algum risco familiar que, na maioria das vezes, não conseguimos lidar”, conta Cesar Medeiros, Country Head da unidade de negócios Engagement Solutions da Affinion no Brasil, durante o I Seminário Nacional de Gerenciamento de Riscos e Segurança Cibernética, que aconteceu nesta última quarta (21), em São Paulo.
Hoje há 1,5 bilhão de dados disponíveis de pessoas. “Se as empresas já sofrem para encontrar uma solução, imagina o consumidor final. E ainda mais com a cultura imediatista do brasileiro de resolver a vida, não tem a menor ideia do que está acontecendo com ele”.
E como todas as empresas empurram seu consumidor final para o mercado digital, esse é o local onde surge a oportunidade de negócio. Pesquisas realizadas pela Affinion mostram que os clientes querem mais serviços de suas seguradoras e pagariam para isso. “87% dos consumidores de seguros de automóveis e 89% dos que possuem cobertura residencial estão interessados em outros produtos. E então é preciso transformar esse risco em novas oportunidades”.
Negócios
Como o brasileiro é engajado com as marcas e existe um risco online e um engajamento, essa oportunidade está na proteção cibernética que chega por uma seguradora ou por um serviço. “Uma companhia pode fazer uma nova oferta, ou gerar um novo produto, trazer mais rentabilidade, enfim, há várias maneiras de olhar e definir uma estratégia como, por exemplo, oferecendo uma proteção cibernética específica para o tipo do seu seguro”.
Desta forma, os novos serviços agregam valor ao cliente e deixam a marca mais próxima dele. “Ampliando o valor do serviço como a soma de seguro de vida com a proteção da vida digital, do seguro residencial mais suporte tecnológico e prevenção online, do seguro de carros com mais proteção digital, por exemplo”.
Essa proteção cibernética oferece tranquilidade através de um conjunto abrangente de serviços que previne, detecta e resolve. “O consumidor final sempre recebe uma mensagem sobre o risco que seus dados estão sofrendo e o que fazer para solucionar, com orientações para o cliente, via online ou por telefone, com suporte tecnológico e até psicológico, em caso de bullying, ao ponto de indicar a procurar um profissional. E, desta forma, consegue fazer uma regra de comunicação mais ativa, alertando o cliente se há algum risco e mostrando se ele pode sofrer outras fraudes”, finaliza Medeiros.
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