Produção industrial reage em 2017 no País
Após três anos de queda, recuperação mexe com projeções de crescimento do PIB em 2018
A produção industrial confirmou o prognóstico de mercado e fechou no terreno positivo no ano passado, alta de 2,5%, contrapondo-se aos três anos consecutivos de baixa. O primeiro resultado anual no azul desde 2013 (alta de 2,1%) foi puxado pelo setor automotivo, cuja produção houve alta de 20,1% no ano.
Embora o desempenho de 2017 seja equivalente a um quatro do recorde da produção industrial, de 10,2% em 2010, o resultado, divulgado nesta quinta-feira (01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), promoveu uma revisão de projeções de crescimento da economia em 2018, dado o peso da indústria na soma de todas as riquezas produzidas no País.
As taxas médias projetadas do PIB de 2018 subiram para algo entre 2,9% e 3,5% na sequência da divulgação da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil (PIM-PF). Em dezembro, a produção do país fechou dezembro com crescimento de 2,8% em relação a novembro, na série livre de influências sazonais.
Trata-se da maior alta mensal na série ajustada sazonalmente desde os 3,5% de junho de 2013. A indústria fechou os quatro últimos meses do ano passado com crescimentos mensais consecutivos, período em que acumulou expansão de 4,2%. Em relação a dezembro de 2016, a indústria teve alta de 4,3%, a oitava taxa positiva consecutiva na comparação com o mesmo mês do ano anterior, mas inferior às taxas de outubro (5,5%) e novembro (4,7%). No quarto trimestre, indústria cresceu 4,9% em relação ao mesmo período de 2016. Já o crescimento acumulado do segundo semestre do ano foi de 4%.
Em 2017, houve crescimento em todas as quatro grandes categorias econômicas, 19 dos 26 ramos, 51 dos 79 grupos e em 56,4% dos 805 produtos pesquisados pelo IBGE, em comparação com o ano anterior. Entre as grandes categorias econômicas, o principal destaque foi para bens de consumo duráveis, com expansão de 13,3% no ano; seguido de bens de capital, com alta de 6%. As duas categorias tinham registrado queda em 2016, de 14,4% e 10,2% respectivamente.
Segundo o IBGE, a expansão de bens de consumo duráveis foi influenciada pela fabricação de automóveis (crescimento de 20,1% no ano) e eletrodomésticos (10,5%). Já em bens de bens de capital, destacam-se equipamentos de transporte (aumento de 7,9%), de uso misto (18,8%) e para construção (40,1%).
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