Magnésio e fígado gorduroso: novos estudos mostram como o mineral pode ajudar na redução da inflamação e da gordura hepática
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Abigail B D Reis
- SEGS.com.br - Categoria: Saúde
Pesquisas internacionais indicam que a deficiência de magnésio está diretamente associada ao avanço da esteatose hepática. A farmacêutica Eliane Gimenez, da Meta Manipulação, explica como o mineral atua no metabolismo e quais ativos podem potencializar o tratamento.
A esteatose hepática não alcoólica já atinge cerca de 30% dos brasileiros, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Hepatologia. Embora seja frequentemente silenciosa, a condição pode evoluir para inflamação crônica, fibrose e, em casos severos, cirrose. Nos últimos anos, estudos publicados em periódicos como o Journal of Nutrition, o European Journal of Clinical Nutrition e dados analisados pelo National Institutes of Health (NIH) têm reforçado um ponto em comum: a deficiência de magnésio agrava o acúmulo de gordura no fígado.
As pesquisas mostram que pessoas com baixa ingestão de magnésio apresentam maior resistência insulínica, níveis aumentados de inflamação sistêmica e maior propensão ao depósito de gordura hepática. Isso ocorre porque o mineral participa de mais de 300 reações bioquímicas, incluindo as responsáveis pelo metabolismo de gorduras, pelo controle da glicemia e pela função das mitocôndrias.
“O magnésio é fundamental para quem precisa melhorar a ação da insulina e reduzir inflamação, dois pilares essenciais no tratamento da esteatose hepática”, destaca Eliane Gimenez, farmacêutica responsável da Meta Manipulação. “Quando o corpo está deficiente, a gordura tende a se acumular com mais facilidade no fígado.”
Como o magnésio atua no fígado
Pesquisas recentes apontam três mecanismos principais:
- Regulação do metabolismo lipídico, favorecendo o uso de gordura como energia.
- Redução da inflamação hepática, por atuar em vias antioxidantes.
- Melhora da sensibilidade à insulina, reduzindo a sobrecarga metabólica do fígado.
Estudos do NIH mostram que pessoas com maior consumo de magnésio têm risco significativamente menor de desenvolver esteatose hepática não alcoólica.
Formas de magnésio e suas aplicações
O tipo de magnésio pode influenciar na absorção e no efeito desejado:
- Magnésio Glicinato: ótima biodisponibilidade e forte ação anti-inflamatória.
- Magnésio Dimalato: apoio ao metabolismo energético e redução de fadiga.
- Cloreto de Magnésio PA: ação sistêmica, com absorção variável.
- Magnésio Treonato: mais voltado ao sistema nervoso, não ao fígado.
“A escolha da forma correta precisa considerar o estado metabólico do paciente, seus exames e sintomas associados”, ressalta Eliane. “O glicinato, por exemplo, costuma ser excelente para quem tem inflamação e resistência insulínica.”
Ativos manipulados que podem complementar o tratamento
Além do magnésio, formulações manipuladas com evidências científicas complementares incluem:
- Silimarina – tradicional hepatoprotetor com ação anti-inflamatória.
- NAC (N-acetilcisteína) – precursor de glutationa, antioxidante essencial na recuperação hepática.
- Colina & Inositol – ajudam no transporte adequado de gordura, reduzindo o acúmulo.
- Berberina – importante para controle glicêmico e melhora da resistência insulínica.
- Curcumina – potente anti-inflamatório natural.
Segundo Eliane, a vantagem da manipulação é a precisão: “Podemos ajustar doses, combinações e sinergias de acordo com o que cada paciente realmente precisa.”
Antes de suplementar
Especialistas recomendam avaliar:
- TGO, TGP e Gama-GT
- Magnésio sérico e, quando possível, magnésio ionizado
- Glicemia e hemoglobina glicada
- Histórico metabólico e uso de medicamentos
“Suplementar sem orientação pode atrasar o tratamento ou gerar combinações inadequadas”, alerta a farmacêutica.
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