Outubro Rosa: Mulheres brasileiras lideram movimento por prevenção e consultas ginecológicas crescem em 2025
Levantamento da Clínica da Cidade mostra que 60% dos atendimentos no primeiro semestre foram feitos por mulheres, a maioria entre 25 e 29 anos, com foco em exames e cuidados preventivos
Outubro Rosa costuma ser um lembrete anual sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Mas, em 2025, o movimento encontra um cenário mais amplo: as mulheres estão não apenas se conscientizando, mas mudando o hábito de cuidar da própria saúde.
Um levantamento da Clínica da Cidade, rede de medicina acessível com mais de 60 unidades distribuídas por 10 estados do país, revela que 60% dos atendimentos realizados entre janeiro e maio deste ano, foram feitos por mulheres, e a maior parte com foco em cuidados preventivos e rotineiros.
As especialidades mais procuradas reforçam essa virada de comportamento: ginecologia, exames laboratoriais, ultrassonografias e, em alta expressiva, consultas de psiquiatria e cardiologia. A faixa etária que mais busca atendimento é a de 25 a 29 anos, mostrando que a geração mais jovem vem liderando a cultura do autocuidado.
“Quando as mulheres cuidam da saúde de forma contínua, conseguimos detectar doenças precocemente e evitar agravamentos que sobrecarregam o sistema público”, explica Rafael Teixeira, CEO da Clínica da Cidade.
Outubro Rosa além do rosa
O Outubro Rosa segue sendo o símbolo da prevenção do câncer de mama, doença que mais atinge mulheres no Brasil, segundo o INCA. Mas, aos poucos, a campanha tem inspirado um olhar mais amplo sobre o cuidado integral da mulher.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo que mais afeta mulheres no Brasil, representando cerca de 30% dos casos de câncer feminino. A boa notícia é que, quando descoberto cedo, as chances de cura chegam a mais de 90%. E é justamente aí que mora o poder da prevenção.
Fazer o autoexame, manter as consultas em dia e realizar exames de rotina são passos simples, mas que podem fazer toda a diferença. A ideia é que o cuidado não fique restrito a outubro, e sim se torne um hábito contínuo, um compromisso consigo mesma.
Um novo olhar sobre prevenção
Historicamente, as mulheres sempre utilizaram mais os serviços de saúde do que os homens. Mas, nos últimos anos, especialistas apontam uma mudança qualitativa nesse comportamento: a procura não é mais apenas reativa, quando há dor ou sintoma, e sim preventiva.
Além dos exames ginecológicos e laboratoriais, a pesquisa da Clínica da Cidade também identificou um crescimento consistente nos atendimentos em saúde mental. Consultas com psiquiatras e psicólogos vêm ganhando espaço entre as mulheres, especialmente jovens, que têm se mostrado mais abertas a discutir ansiedade, estresse e sobrecarga emocional.
Sobre a Clínica da cidade:
A Clínica da Cidade, fundada em 2003, teve sua primeira unidade aberta em Campinas. O modelo de negócios, hoje consolidado por meio de unidades próprias e franquias, oferece o sistema de pagamento por consulta ou exame com o objetivo de ampliar a oferta de saúde e qualidade de vida para a população. Hoje, são mais de 60 unidades distribuídas por 10 estados do país
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