Avanços no tratamento do câncer de cabeça e pescoço aumentam chances de cura e qualidade de vida dos pacientes
Com terapias mais modernas e abordagem multidisciplinar, tratamento torna-se menos invasivo e mais eficaz, afirma Dr. Martim Elviro, médico e professor da Faculdade Santa Marcelina
Durante o Julho Verde, mês de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço, especialistas reforçam a importância do diagnóstico precoce e das novas abordagens terapêuticas que têm mudado o prognóstico da doença. O Dr. Martim Elviro, médico da família e professor do Curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, destaca que os avanços na área, como a imunoterapia, a terapia-alvo e a cirurgia robótica já fazem parte da realidade clínica e representam um salto significativo no cuidado ao paciente.
“Essas inovações permitem tratamentos mais precisos, com menos efeitos colaterais e melhores índices de preservação funcional, o que impacta diretamente na qualidade de vida dos pacientes”, afirma a especialista. O médico explica que o uso de imunoterápicos estimula o sistema de defesa do corpo a reconhecer e combater as células tumorais, sendo especialmente eficaz em casos avançados ou recidivantes.
Outro ponto crucial, segundo o Dr. Martim, é o acompanhamento multidisciplinar, que envolve desde cirurgiões de cabeça e pescoço até fonoaudiólogos e psicólogos. “A complexidade desses tumores exige uma rede integrada de cuidados. Quando o paciente é tratado por uma equipe multidisciplinar desde o início, os desfechos são muito mais favoráveis”, explica.
A campanha Julho Verde também tem sido grande aliada no combate à doença, promovendo informação, conscientização sobre os sintomas e incentivo à prevenção, especialmente entre os brasileiros, que ainda enfrentam desafios no acesso ao diagnóstico precoce. “O conhecimento é uma forma poderosa de prevenção. Muitas vezes, sinais como dor de garganta persistente ou alterações na voz são ignorados. Campanhas como essa salvam vidas”, finaliza.
O Dr. Martim Elviro elencou os principais sintomas do câncer de cabeça e pescoço:
- Feridas na boca, língua ou garganta que não cicatrizam
- Dor ou dificuldade para engolir alimentos e líquidos
- Rouquidão persistente ou alteração no timbre da voz
- Caroços ou nódulos no pescoço (inchaços que não somem)
- Sangramentos incomuns pela boca ou nariz
- Dor de ouvido sem causa aparente e contínua
- Mau hálito persistente
- Perda de peso sem explicação aparente
- Dormência ou formigamento em partes do rosto
- Dificuldade para abrir a boca ou movimentar a mandíbula
Esses sintomas podem variar conforme a localização do tumor (boca, faringe, laringe, cavidade nasal etc.), explica a oncologista. Por isso, é fundamental procurar um médico se qualquer um deles persistir por mais de duas a três semanas. O diagnóstico precoce faz toda a diferença no tratamento e nas chances de cura.
Sobre a Faculdade Santa Marcelina
A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Psicologia, Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética. Além disso, há também a opção de cursos na modalidade de ensino a distância, que incluem Administração, Gestão Comercial, Gestão Hospitalar e Gestão de Recursos Humanos.
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