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Inverno acende alerta para doenças respiratórias

Imagem ilustrativa - crédito BR Freepik Imagem ilustrativa - crédito BR Freepik

Estação é marcada pela maior circulação de vírus como os da Influenza - H1N1, H3N2 e B – que se não tratados podem evoluir para síndrome respiratória aguda grave e demandar internação em CTI

Embora o inverno tenha começado oficialmente no último dia 20, as temperaturas mais baixas estão presentes em Minas desde abril. O período acende o alerta para doenças típicas da época, como gripe, pneumonia, sinusite e bronquiolite.

Entre os idosos, o cenário é mais preocupante: segundo o Ministério da Saúde, dos 370 hospitalizados com mais de 60 anos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no ano passado em Minas Gerais, 76 morreram, quase um a cada cinco casos. “Crianças pequenas, gestantes, imunocomprometidos e pessoas com enfermidades crônicas como asma ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), também precisam ficar atentas neste momento, pois são mais vulneráveis a desenvolver formas graves das infecções”, reforça a pneumologista e professora do curso de medicina do Centro Universitário UniBH, integrante do ecossistema Ânima, Vitória Faustino.

Ainda segundo a especialista, o ideal é que pacientes, principalmente sintomáticos, evitem aglomeração para não contaminar outras pessoas e assim impedir a disseminação dos vírus circulantes. “A máscara, um dos maiores legados da pandemia, também continua sendo importantíssima na prevenção das infecções respiratórias. Usada da maneira correta, cobrindo nariz e boca, ela contribui para a queda da transmissão”, orienta acrescentando que o ideal é sempre priorizar as opções cirúrgicas do acessório.

Outro caminho preventivo, conforme aponta Vitória, é jamais negligenciar a vacina contra os principais vírus da Influenza (H1N1, H3N2 e B), disponível gratuitamente nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). “Uma vez que a cobertura vacinal da população se encontra alta, a circulação viral automaticamente diminui, o que contribui para desafogar os leitos hospitalares”. O lembrete da pneumologista ganha força, principalmente, quando analisados os números atuais da adesão ao imunizante em solo mineiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), entre janeiro e junho deste ano, foram distribuídas por aqui mais de 7,8 milhões de doses da vacina contra a gripe e 1,2 milhão de doses contra a Covid-19 para as 28 Unidades Regionais de Saúde, responsáveis pelo repasse aos 853 municípios. Mesmo com ampla disponibilidade, a cobertura vacinal segue abaixo da meta. Até o início do mês passado, apenas 44,1% do público-alvo — gestantes, crianças e idosos — se vacinaram. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 90%.

A docente do UniBH lembra ainda sobre outro hábito muito difundido na era da Covid-19 – a higienização das mãos com álcool em gel 70% - que continua eficaz na prevenção e combate às doenças virais da temporada de inverno. “A gripe e outras infecções deste período não podem ser ignoradas. Quando não tratadas, podem evoluir para uma síndrome respiratória aguda grave, comprometendo o pulmão e corroborando para uma insuficiência respiratória. Com isso, o paciente pode precisar de internação em CTI, suporte ventilatório e, em casos mais extremos, intubação”.

Por fim, a especialista recomenda, em caso de sintomas gripais, evitar a automedicação e procurar um profissional de saúde para que ele avalie a gravidade do caso e oriente quanto ao tratamento adequado. “Geralmente, para os cenários de gripe, o paciente precisa ter repouso relativo e se hidratar. Medicações específicas são sempre prescritas pelo médico responsável”.


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