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A relação entre as porções alimentares e o aumento de peso

Além da qualidade dos alimentos, a quantidade consumida pode interferir negativamente na saúde da pessoa (Anna Tarazevich/Pexels) Além da qualidade dos alimentos, a quantidade consumida pode interferir negativamente na saúde da pessoa (Anna Tarazevich/Pexels)

Professora de Nutrição explica como a quantidade de alimentos ingeridos nas refeições pode fazer a diferença na saúde

Observar a quantidade de alimento adicionado no prato pode ser o diferencial para evitar doenças como obesidade, hiperglicemia e alterações metabólicas no organismo. Quem explica é a professora do curso de Nutrição da Universidade Tiradentes, Tatiana Palmeira. Segundo ela, as decisões que influenciam as escolhas alimentares são baseadas no conhecimento, nas emoções e no ambiente que cada indivíduo está inserido.

“Dessa forma, o Guia Alimentar para a População Brasileira utiliza como referência uma nova classificação, a qual organiza os alimentos segundo o processamento, não mais utiliza a classificação com o tipo de nutriente predominante no alimento. Os alimentos agora são categorizados em quatro grupos: In Natura, Ingredientes Culinários, Processados e Ultraprocessados”, reitera Tatiana.

Os ultraprocessados correspondem a produtos cuja fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento e vários ingredientes, como refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote e macarrão instantâneo, entre outros. Em geral, eles são pobres em fibras e exercem papel fundamental no surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes e vários tipos de câncer. Além disso, possuem uma elevada quantidade de calorias e não contribuem para a saciedade, colaborando para o surgimento da obesidade.

Um estudo realizado em 2018 por pesquisadores brasileiros, e publicado à época na revista ‘Nutrients’, avaliou a associação entre o tamanho das porções e o excesso de peso, com 5.270 indivíduos durante três anos. O excesso de peso foi associado com grandes porções em onze grupos investigados que ingeriam alimentos como frios, snacks fritos, sucos de fruta e sucos industrializados, pizza, carne vermelha, snacks salgados e refrigerantes.

“É imprescindível destacar que os alimentos inseridos em uma dieta saudável, como arroz e carne vermelha, aparecem na lista. Isso acontece porque, se consumidos em porções exageradas, eles também são capazes de acarretar em um maior consumo de energia. As pessoas tendem a comer mais do que realmente necessitam quando estão diante de grandes quantidades de alimentos ou quando há oferta de grandes porções”, diz Tatiana, pontuando que o consumo em excesso, muitas vezes, está atrelado a ansiedade, por isso é necessário melhorar a saúde em geral, liberando serotonina e endorfina através dos exercícios físicos.

Comida mais natural

A professora também explica que o ideal é comer apenas uma única vez, já que, uma segunda porção excederia, provavelmente, às necessidades nutricionais. “Além do mais, observe o prato se tem uma variedade dos grupos alimentares, verificando o baixo consumo de alimentos processados e ultraprocessados. Precisamos tornar alimentos in natura e minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, a base da alimentação”, completa.

A recomendação da nutricionista é utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar, cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Outra dica é limitar o consumo de alimentos processados e evitar o consumo de ultraprocessados, que tendem a ser consumidos em excesso e a substituir refeições baseadas em alimentos in natura e minimamente processados. Tatiana também orienta comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, em companhia, bem como fazer compras em feiras livres, sacolões e mercados que ofereçam variedades de alimentos in natura e minimamente processados.


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