Hospitais filantrópicos paulistas aderem à movimento nacional por recursos financeiros
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Carolina Fagnani
- SEGS.com.br - Categoria: Saúde
Fehosp mobiliza entidades para ato simbólico organizado pela Confederação do setor
As Santas Casas e hospitais filantrópicos representados pela Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo) aderem ao movimento nacional “CHEGA DE SILÊNCIO”, promovido pela CMB (Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos) e que tem como objetivo alertar a sociedade civil e os três poderes nas esferas municipais, estaduais e federal, sobre a maior crise enfrentada pelas instituições. Em ato simbólico, no dia 19 de abril, as entidades hospitalares paulistas, assim como outras espalhadas por todo o Brasil, paralisarão, por 24 horas, todos os atendimentos eletivos, não urgentes, agendados, que serão reprogramados para novas datas com brevidade. Os serviços temporariamente paralisados serão consultas, cirurgias eletivas, oncologia e exames realizados através do SUS (Sistema Único de Saúde). Os pacientes de todos os hospitais estão sendo informados e os procedimentos reagendados.
É histórico o problema financeiro do setor filantrópico brasileiro, que se agravou ainda mais com a pandemia, fazendo com que a dívida já chegue a mais de R$ 20 bilhões.
“Das 1.824 unidades filantrópicas de saúde no Brasil, 409 estão no estado de São Paulo e são responsáveis por mais de 50% do atendimento de média complexidade e 70% da alta complexidade do SUS. As entidades filantrópicas trabalham sempre no vermelho, uma vez que os valores repassados pelo SUS estão defasados há quase duas décadas e, com a pandemia, o cenário piorou. Nossas Santas Casas e hospitais filantrópicos são a base do SUS, mas é preciso dar condições para que trabalhem ou, do contrário, fecharão as portas, como já ocorreu com algumas”, salienta o diretor-presidente da Fehosp, Edson Rogatti.
O déficit financeiro das entidades pode sofrer mais um impacto, caso proposta em tramitação na Câmara Federal seja aprovada sem indicação de fonte de financiamento. Trata-se do projeto de lei 2564/20, originário e aprovado no Senado, e que institui o piso salarial da enfermagem. O custo da proposta para os hospitais filantrópicos que prestam serviços ao SUS é estimado em R$ 6,3 bilhões, porém, no texto, não é indicado nenhuma alternativa de onde as instituições tirarão os recursos para arcarem com o compromisso.
“Quero deixar claro que o setor não é contra o projeto, os hospitais reconhecem o valor de todos os profissionais de saúde e se esforçam na busca por meios que possibilitem remunerações mais justas. Mas na situação em que nos encontramos, não temos condições de cumprir com o que pede a proposta”, explica.
A Fehosp tem contatado os deputados federais da bancada paulista para reforçar a necessidade de fonte de recursos que possam dar condições de os hospitais suportarem o impacto financeiro do projeto.
O movimento “CHEGA DE SILÊNCIO” requer a alocação de recursos na ordem de R$ 17,2 bilhões, anualmente, em caráter de urgência, como única alternativa de assumir as obrigações trabalhistas decorrentes do projeto de lei 2564/20 e para estabilizar o equilíbrio financeiro no relacionamento com o SUS. Abaixo-assinado em apoio ao pleito está disponível no link https://chng.it/K2CKXPrChN.
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