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As taxas da mortalidade infantil, por Rafa Zimbaldi

É lamentável. A taxa de mortalidade em Campinas encerra o ano com alta de 24,5% em relação a 2020. Isso sem contar a péssima qualidade de saneamento básico nas regiões mais afastadas, segundo reportagem do jornal Correio Popular. Até quando isso vai continuar? Do outro lado, cidades como Hortolândia, Nova Odessa e Paulínia registraram taxas menores de mortalidade infantil, o que é muito positivo para a nossa população.

Para se ter ideia, a taxa de mortalidade infantil no Estado de São Paulo em 2020 foi de 9,75 óbitos de menores de um ano a cada mil nascidos vivos – a menor já registrada. Segundo dados Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), há 21 anos a taxa era de 17 por mil nascidos vivos.

Obviamente que a redução da taxa de mortalidade infantil também está ligada às condições de saneamento básico nas nossas cidades. No Estado, os dados refletem a melhoria nas estratégias preventivas de assistência na rede pública de saúde, como investimentos em saneamento básico, além de iniciativas rotineiras e campanha de imunização.

Se investir em saneamento básico reduz a taxa de mortalidade infantil, isso explica a dura realidade vivida em Campinas, onde falta planejamento. Não podemos deixar de ter a cidade como referência para questões importantes de saúde pública porque o município é a sede da nossa Região Metropolitana.

Ações preventivas voltadas para a saúde da mulher e da criança fazem parte de todo o escopo para garantir bons resultados em saúde pública e isso também passa pelo planejamento e a administração mais que adequada dos recursos para a área.

Obviamente que não podemos deixar de mencionar que a mortalidade infantil também está relacionada a doenças originadas no período perinatal (entre 22 semanas de gestação até os sete dias após o nascimento do bebê), como malformações congênitas, doenças infecciosas e parasitárias e do aparelho respiratório. Outro dado está relacionado ao período neonatal precoce (de 0 a 6 dias de vida), quando ocorre a maior proporção dos óbitos infantis, com 51% do total.

Dados do governo paulista mostram que, considerando a idade da mãe, as principais reduções estão na faixa de 25 a 40 anos, com maior risco de morte antes do primeiro ano de vida nos casos de mulheres que deram à luz antes dos 19 e após os 40.

Ou seja, passando pelas condições de vida da mãe que é atendida por um serviço municipal de saúde que precisa ser melhorado, a exemplo de Campinas, onde também há um grave problema de saneamento básico nas regiões mais afastadas da cidade, a matemática para este assunto tão sério sobre a mortalidade infantil traz resultados previsíveis de aumento do número de mortes de crianças.

A taxa de mortalidade infantil é um indicador representado pelo número de crianças que morreram antes de completar um ano de vida a cada mil crianças nascidas vivas. O que nos deixa intrigados é que esses dados parecem ser desconsiderados onde a mortalidade infantil reverbera dor, sofrimento e uma realidade perene, que parece não mudar nunca.

Rafa Zimbaldi é deputado estadual pelo PL. Foi vereador por quatro mandatos em Campinas e foi reeleito presidente da Câmara Municipal.


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