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Mesmo com os avanços no tratamento do Diabetes, número de pessoas que consegue manter o controle glicêmico dentro do ideal cai

Um novo estudo, publicado no periódico científico The New England Journal of Medicine, revela que apenas metade dos pacientes com diabetes conseguiu alcançar a meta do controle glicêmico, mesmo com o avanço nos tratamentos da doença.

Segundo Mauro Scharf, endocrinologista e vice-presidente da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), a hemoglobina glicada é um dos parâmetros importantes para a verificação do controle do diabetes. A hemoglobina é um pigmento que confere a cor vermelha ao sangue e tem a capacidade
de se ligar ao oxigênio e à glicose. Quando a hemoglobina se liga à glicose é chamada de hemoglobina glicada. Quanto mais alta a média glicêmica, por exemplo, mais elevada ficará a hemoglobina glicada e maiores os riscos de o paciente ter complicações associadas ao diabetes, como os riscos cardiovasculares.

De acordo com a pesquisa populacional National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), que acompanha a saúde dos americanos, o controle glicêmico, indicado pelo nível de hemoglobina glicada abaixo de 7%, aumentou entre o período de 1999 até o início de 2010, mas a progressão estagnou e, posteriormente, diminuiu, indo de 57,4% entre 2007 e 2010, para 50,5% de 2015 a 2018. Ainda segundo o estudo, o número de pessoas que usam medicamentos para controle da glicemia estagnou desde 2010 e o uso de terapia combinada para hipertensão diminuiu e estabilizou para o controle glicêmico.

"Quanto menor a hemoglobina glicada, melhor é o controle do diabetes", explica Scharf. "Entendemos atualmente que a glicada abaixo de sete é o ideal para se conferir resultados mais protetores contra as complicações crônicas geradas pelo diabetes", completa o endocrinologista.

No Brasil, a pandemia vem desenhando o mesmo cenário. Um recente estudo publicado na Diabetes Research Clinical and Practice, da Federação Internacional de Diabetes (IDF), mostra que a chegada do COVID-19 impactou a glicemia de quem tem diabetes no país, pois além de aumentar o risco de complicações agudas e crônicas do Diabetes por uma piora do controle glicêmico, esses pacientes também ficam mais suscetíveis a quadros mais graves e mortalidade quando infectados pelo SARS CoV-19. Segundo a pesquisa, comportamentos como adiamento de consultas médicas, redução da atividade física e abstenção de coleta de medicamentos e insumos, levou a um alto percentual de relatos de piora do controle glicêmico.

Ainda de acordo com o estudo brasileiro, entre os pacientes que monitoraram a glicose no sangue em casa durante a pandemia (91,5%), a maioria (59,4%) experimentou um aumento, uma diminuição ou uma maior variabilidade nos níveis. Já́ 38,4% postergaram consultas médicas e/ou exames de rotina, e 59,5% reduziram a atividade física, o que para quem sofre com a doença é extremamente prejudicial.

"O diabetes é uma doença sistêmica, que pode atingir vários órgãos do nosso corpo. Sem controle, o excesso de açúcar no sangue pode causar problemas cardiovasculares graves, dos quais os mais comuns são infarto e AVC", explica o médico cardiologista Abraham Epelman, mestre em Cardiologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e diretor médico do Grupo Servier do Brasil. "É muito importante manter a meta e lembrar que diabetes controlado é sinônimo de qualidade de vida para os pacientes", completa.


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