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Pandemia prejudica identificação e tratamento de casos associados à hepatite viral

De acordo com especialista do Hospital São José, de Teresópolis, a infecção surge de maneira silenciosa, sem apresentar sintomas, e, por isso, um diagnóstico precoce é essencial

As hepatites virais são um grande problema para a saúde pública no Brasil e no mundo, o que gera maior preocupação no cenário pandêmico, visto que as restrições de isolamento social têm causado certo impacto nos processos de diagnóstico e acompanhamento desta doença no país. De acordo com o Instituto Brasileiro de Estudos do Fígado, a quantidade de testes e tratamentos associados à condição diminuiu entre 40 e 50% durante a pandemia. Estes dados apontam para um fenômeno alarmante, uma vez que a identificação tardia desta complicação pode levar a repercussões graves na qualidade de vida dos acometidos.

A doença é caracterizada por uma infecção que atinge o fígado, causando a inflamação do órgão devido à presença e ação de vírus, bactérias, parasitas, ou, até mesmo, agentes tóxicos, como a bebida alcóolica e determinados medicamentos. De acordo com o Dr. Leandro Savattone, que atua como Cirurgião do Aparelho Digestivo no Hospital São José, de Teresópolis, esta condição surge de maneira silenciosa, sem sintomas claros, e, por isso, um diagnóstico precoce é essencial para garantir maiores chances de um tratamento bem-sucedido. “Em determinados casos, alguns indícios associados à doença podem se apresentar em forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras”, explica. No caso do surgimento dos sinais citados, o agendamento de uma consulta com um especialista é necessário para obter um retorno ágil sobre a origem destas manifestações.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas por vírus categorizados como A, B, e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região norte do país) e o vírus E, que é menos comum no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia. A transmissão da doença ocorre em situações variadas, como, por exemplo, o contato sanguíneo, relações sexuais sem proteção, contato com secreções ou objetos contaminados e o consumo de água e alimentos contaminados. É importante ressaltar que os meios de contágio variam de acordo com os tipos de Hepatite, sendo diferentes para cada uma das variantes nomeadas acima.

De acordo com o especialista, existem uma série de cuidados preventivos que podem ser adotados habitualmente para evitar a contração da doença. “Entre as principais formas de se proteger estão: a adesão adequada ao cronograma de vacinação, uso de preservativos, não reutilizar agulhas e não consumir alimentos crus e água não tratada. Bons hábitos de higiene e condições adequadas de moradia também podem reduzir os riscos de infecção pela doença”, completa. Além de garantir a segurança individual, estas medidas também contribuem para diminuir os riscos de transmissão para a população em geral.

Para aqueles que tiveram um diagnóstico confirmado, o tratamento envolve, na maioria dos casos, diversas adaptações rígidas aos hábitos e estilo de vida dos acometidos, com foco na boa alimentação, hidratação e constante repouso. Em determinadas circunstâncias, de acordo com a gravidade do quadro, um tratamento medicamentoso pode ser indicado. Em geral, a reabilitação do paciente costuma ter um prazo de 6 a 11 meses, dependendo do tipo de hepatite e da resistência imunológica do portador.


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