Dia Internacional da Pessoa com Esquizofrenia chama a atenção para a doença
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Bruna Coutinho
- SEGS.com.br - Categoria: Saúde
A esquizofrenia é um transtorno mental grave que atinge cerca de dois milhões de brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde, e traz consigo significativos prejuízos no funcionamento pessoal, social e familiar de pessoas que padecem desta doença. Entre os sintomas mais comuns estão delírios, alucinações, alterações de pensamentos e na afetividade, anormalidades na forma de se movimentar, além de sobrecargas físicas e emocionais. Este transtorno psíquico pode se manifestar inicialmente com sintomas mais sutis como retração social e quadros de depressão leve.
Geralmente, esta doença inicia na adolescência e acomete mais o sexo masculino em idades entre 15 e 30 anos. Os primeiros sintomas psicóticos são na linha da ansiedade, principalmente na ansiedade social exacerbada com retração social como evasão escolar, falta de interação com amigos, familiares e em relacionamentos afetivos. A causa ainda não é definida, mas estudos apontam que fatores hereditários, complicações na gestação ou no parto que podem interferir no sistema nervoso do bebê, e o uso de substancias psicoativas como drogas ilícitas, podem desencadear a doença.
O dia 24 de maio foi escolhido para marcar o Dia internacional da Pessoa com Esquizofrenia. A data busca trazer visibilidade para a patologia conscientizando sobre a importância do tratamento adequado. Considerado um transtorno psicótico grave, a esquizofrenia traz, além do suicídio, uma série de comorbidades contribui para o aumento da taxa de mortalidade em pessoas que sofrem com este transtorno.
A associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) acrescenta que as comorbidades na esquizofrenia são comuns tanto em patologias clínicas quanto em patologias psiquiátricas. Pessoas com esquizofrenia tem uma expectativa de vida até 15 anos menor que a população geral, e com risco de 3 a 4 vezes maior de desenvolver doenças cardiovasculares e síndromes metabólicas. Já a alteração de humor, ansiedade e sintomas depressivos podem surgir como comorbidades psiquiátricas.
Combate ao estigma
Popularmente e de forma errônea, a agressividade é um comportamento associado à esquizofrenia. A sociedade em geral rotula pessoas que padecem desta doença a pessoas com maiores risco de ações violentas. Por esse motivo, é um dos transtornos mais estigmatizados e muitas vezes é confundida com a palavra loucura. O estigma é um os principais obstáculos aos tratamentos dos transtornos psiquiátricos, uma vez que muitas pessoas retardam a busca por psiquiatras e ignoram os sintomas iniciais, resultando no agravamento do estado clínico e até mesmo em suicídio. A recuperação de um indivíduo que padece de uma doença mental se torna mais lenta em um ambiente estigmatizado, como explica o presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva.
- O doente mental, quando tratado adequadamente, não é perigoso. Isso é uma verdade também para a pessoa com esquizofrenia. A agressividade pode ser um dos sintomas, até mesmo como mecanismo de defesa em consequência da ameaça trazida pelo delírio, mas é cruel associarmos este único comportamento e generalizarmos todos aqueles que sofrem com tais quadros psicóticos – acrescenta Antônio Geraldo da Silva.
Para combater o estigma não só em casos de esquizofrenia, mas em toda ou qualquer doença mental, a Associação Brasileira de Psiquiatria criou o termo psicofobia, que é o preconceito com pessoas que sofrem com estes transtornos. “Combater o estigma é um trabalho contínuo. É preciso entender que a pessoa é além da esquizofrenia, é uma pessoa com vários adjetivos e que convive com a doença mental. Iniciativas como intervenções educativas tem potencial para diminuir os rótulos da sociedade afirmando que os transtornos mentais são tratáveis e administráveis. Padecer de uma doença mental é o mesmo que padecer de qualquer outra doença clínica como diabetes e hipertensão, por exemplo. Ninguém está livre de desenvolver uma doença mental”, reforça.
Tratamento
O tratamento da esquizofrenia tem como objetivo o controle dos sintomas e o estímulo a retomada da rotina, trabalho e relacionamento com amigos e familiares por acompanhamento psiquiátrico, terapia medicamentosa e na reintegração social. A família também tem um papel de suma importância na recuperação com a psicoeducação, que é um trabalho informativo sobre a doença de apoio e orientação para auxiliar a família a solucionar conflitos e crises, diminuindo a emotividade.
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