Cuidados no Verão: Proteja-se dos perigos típicos da época
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Nice Castro
- SEGS.com.br - Categoria: Saúde
Otorrinolaringologista explica quais são as doenças mais comuns da estação e dá dicas de prevenção
Sem sombra de dúvidas, o verão é uma das estações do ano mais aguardadas, já que o clima quente é favorável para curtir praias, piscinas e outras atividades ao ar livre. Entretanto, o aumento da temperatura e umidade também trazem alguns problemas para a saúde.
Nariz
Para quem tem rinite, bronquite e asma, a estação acarreta pequenos incômodos. Além do clima seco, o cloro da piscina também pode irritar a mucosa das vias respiratórias, facilitando o aparecimento das crises de rinite, sinusite e outras.
Mesmo em quantidades pequenas, o cloro utilizado nas piscinas para manter a água limpa pode ocasionar, sim, uma irritação da mucosa nasal e um ressecamento. Por isso, a otorrinolaringologista Milena Costa aconselha banhos de água doce após o mergulho, bem como evitar entrar na piscina logo após a limpeza.
O calor intenso também leva a uma desidratação natural caso a pessoa não beba água corretamente, prejudicando a produção das secreções naturais lubrificantes e protetoras nasais.
“Nos dias quentes é necessário manter o nariz limpo e lubrificado. Uma forma de conseguir isso é por meio da lavagem nasal, que pode ser feita com soro fisiológico, no banho ou com produtos específicos para isso”, diz Milena.
Como cuidados com o nariz nesta época do ano, a otorrinolaringologista ainda dá outras dicas importantes:
Umidifique o ar do ambiente com bacias de água ou umidificadores;
Beba bastante água;
Faça lavagem nasal;
Garganta
Nos dias mais quentes, nosso primeiro pensamento é sempre refrescar o corpo, seja pulando na piscina ou tomando alimentos geladinhos, como o sorvete. Além disso, o uso de ventiladores e ar condicionados também tornam-se frequentes no dia a dia.
Dra. Milena explica que sorvetes, bebidas e outros alimentos gelados podem causar desconforto devido ao contraste em relação a temperatura corporal. Apesar de refrescar, o uso do ventilador e ar condicionado também são perigosos para a saúde, pois podem causar o ressecamento da mucosa da garganta, que reduz a produção de secreções e a deixa mais suscetível ao ataque de microorganismos.
Ouvido
Depois de alguns dias na praia é comum ter dor de ouvido. De acordo com a médica otorrinolaringologista, o clima é prato cheio para o surgimento das otites, que são consequências da frequente exposição à água – passar muito tempo em piscinas, praias, saunas, rios, mares ou lagos).
O contato durante muitas horas facilita a remoção da cera de ouvido ou pequenas escoriações, tornando-se uma porta de entrada para microorganismos. Isso sem contar que o excesso de umidade local torna-se perfeito para a proliferação de bactérias, fungos e vírus, causadores das otites.
Entre os sintomas da otite, estão dor intensa, coceira e sensação de entupimento. A Dra. Milena dá dicas para evitar que isso aconteça:
Após nadar, seque os ouvidos com a ponta de uma toalha.
Se sentir a presença de água dentro do conduto, deite a cabeça para o lado e encoste a orelha em uma toalha para que o líquido saia.
Se a água não sair e ao menor sinal de secreção no ouvido, que pode ser escura ou amarelada, procure ajuda de um otorrinolaringologista.
Evite o uso de hastes flexíveis dentro do ouvido: elas servem apenas para limpar a parte externa, e não devem ser introduzidas no canal auditivo.
O ouvido úmido pode causar coceira, mas é extremamente importante não introduzir nenhum tipo de objeto dentro do ouvido para aliviar a sensação. É preciso prestar atenção principalmente nas crianças, para que não se machuquem.
A médica ainda alerta que em caso de dores, não se deve pingar remédios caseiros no ouvido e é necessário procurar um otorrinolaringologista para obter a orientação adequada. Caso o problema persista, o tratamento deve ser feito com remédios e acompanhamento profissional.
Sobre a Dra. Milena Costa
Médica otorrinolaringologista formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, com residência médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e fellowship de pesquisa em Rinologia pela Stanford University, na Califórnia.
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