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5 fatos e fakes sobre a automedicação

No Dia Internacional do Autocuidado, 24/7, vale a pena desmistificar e acabar de uma vez por todas com as confusões e com os mal-entendidos sobre a automedicação – um importante pilar do autocuidado.

São recorrentes as dúvidas a respeito do uso correto dos MIPs, como são chamados no Brasil os medicamentos isentos de prescrição, aqueles que não precisam de receita para serem comprados.

Esses medicamentos cumprem o papel de serem grandes aliados no tratamento de males e doenças menores, como dores de cabeça, resfriados e má digestão, além de exercerem um papel social e econômico importante, ao desafogarem o sistema de saúde. Com seu uso, os recursos públicos poupados no tratamento de doenças menores podem ser dirigidos para doenças mais graves, que têm grande impacto sobre a população e a saúde pública.

Ainda assim, esses medicamentos são, muitas vezes e erroneamente, relacionados ao uso indiscriminado e à autoprescrição. Por esse motivo, a ABIMIP – Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição – vem fazendo um trabalho de educação e esclarecimento do consumidor a respeito do uso correto e consciente desses medicamentos. Para ajudar a solucionar equívocos, a associação esclarece alguns fatos e fakes sobre o uso dos MIPs. Confira!

1. Consumir medicamentos sem prescrição é automedicação e é perigoso. FAKE

O termo automedicação é utilizado no Brasil de uma forma diferente do resto do mundo. Aqui o termo é confundido com a autoprescrição, que é a prática (incorreta) de comprar e utilizar remédios tarjados sem a receita/prescrição de um médico. Por isso, definimos a utilização responsável dos MIPs como sendo uma prática de autocuidado, que está alinhada com a classificação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

2. O uso consciente de MIPs é parte importante do conceito de autocuidado. FATO

O conceito de autocuidado é amplo e envolve questões fundamentais como higiene (geral e pessoal), nutrição (variedade e qualidade dos alimentos ingeridos), estilo de vida (atividades esportivas, lazer etc.), fatores ambientais (condições de moradia, hábitos sociais etc.) e socioeconômicos (nível de renda, crenças culturais etc.), além do uso responsável dos medicamentos isentos de prescrição médica.

3. Por serem isentos de prescrição, os MIPs devem ser usados sem orientação. FAKE

Para que o autocuidado seja pleno e o consumo de medicamentos sem prescrição, consciente e seguro, é importante que o consumidor esteja bem informado para que exerça plenamente seu direito de decisão. Os MIPs podem ser usados sem orientação nos casos em que o consumidor já fez uso anterior de um determinado MIP e já teve acesso às informações básicas do produto, mas, se ele tiver qualquer tipo de dúvida, o farmacêutico é o profissional mais indicado para orientar o consumidor quanto aos benefícios e efeitos adversos dos MIPs, nas farmácias e drogarias. Ele tem o papel de informar quanto à forma de administração (posologia), duração do tratamento, modo de ação do medicamento e possíveis reações adversas, contraindicações e interações com outros medicamentos e/ou alimentos. Também cabe ao farmacêutico orientar o consumidor a recorrer ao médico, caso os sintomas persistam.

4. Todos os medicamentos deveriam ser tarjados. FAKE

Entre os benefícios que os MIPs oferecem aos consumidores, está o conforto, já que não há necessidade de o usuário ir a um serviço de saúde para tratar-se de um sintoma conhecido, evitando que ele falte a compromissos importantes. A população que tem seus sintomas menores tradados por MIP apresenta aumento de performance (por exemplo, redução em ausência de trabalho/escola). O uso consciente desses medicamentos também age sobre a qualidade de vida e sobre o direito assegurado ao usuário de atuar sobre a própria saúde. Além desses benefícios para a população, o uso dos MIPs diminui substancialmente os custos e demandas para o sistema de saúde. R$ 400 milhões é o potencial de economia pelo sistema de saúde brasileiro com o uso de MIPs. Para cada R$ 1 gasto são economizados até R$ 7 para a sociedade[1].

5. O fato de os MIPs serem vendidos sem receita não aumenta o consumo desses medicamentos pela população. FATO

Medicamentos, de maneira geral, são exemplos de bens inelásticos, ou seja, a relação entre oferta e consumo quase não se altera diante de mudanças de preço e volume de oferta. Quando um bem é inelástico, mesmo que se aumentem as quantidades ofertadas e se reduzam os preços, a resposta na demanda mantém-se praticamente inalterada. Dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas) mostram que os principais medicamentos causadores de intoxicações não são os MIPs e sim, em ordem de importância: antidepressivos, anticonvulsivos, anticoncepcionais, neurolépticos e ansiolíticos (todos com tarja). A causa dessas intoxicações não é a ingestão de medicamento sem prescrição e, portanto, não está ligada à venda livre ou à propaganda.

Sobre a ABIMIP

A ABIMIP (Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição) é uma associação sem fins lucrativos que representa 20 empresas entre os principais fabricantes nacionais e internacionais de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) que, juntos, representam aproximadamente 80% do mercado farmacêutico relevante desse tipo de produtos. Fundada em 1994, a associação tem como missão apoiar o sistema de saúde para que os brasileiros possam tomar decisões em relação ao autocuidado de forma responsável, consciente e segura, promovendo, assim, uma sociedade mais saudável e com maior liberdade de escolha. Para conhecer mais sobre a ABIMIP, acesse o site http://www.abimip.org.br

[1] RODRIGUES, AC. Utilização de medicamentos isentos de prescrição e economias geradas para os sistemas de saúde: uma revisão. J Bras Econ Saúde 2017;9(1): 128-36. Disponível em . Acesso em 14/05/2019.


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