Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) preocupa empresas com aumento de 1,71% de inflação mensal
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Thaís Monteiro Guimarães
- SEGS.com.br - Categoria: Economia
Segundo dados divulgados pelo IBGE, o acúmulo é de 11,73% nos últimos 12 meses, o que preocupa sobre reajustes salariais e manutenção dos empregos
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de correção monetária aplicado aos salários, que influencia diretamente no poder de compra, se tornou um desafio para as empresas. Em 2018, apenas 9% dos acordos salariais ficaram abaixo da inflação; em 2021, esse índice saltou 5 vezes, indo a 47%, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Ou seja, com os índices nas alturas, o que se viu nos últimos anos foi uma inversão de tendência, com os trabalhadores perdendo poder de compra de seus salários. Outro fator que pesa nas negociações salariais é o avanço mais recente da inflação. O INPC acumulado em 12 meses, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), tem superado os 10%, mais precisamente, 11,73% no acumulado do ano. Em março chegou a 1,71%, o maior resultado para um mês desde 1994.
Vale lembrar que quanto maior for a taxa de inflação, maior a distorção que ela causa na economia. Embora muitas empresas reajustem seus preços na média dos 10% de inflação, muitas delas não conseguem reajustar ou demoram a fazer isso, o que interfere diretamente nos salários, que demoram as ser aumentados.
Como explica a executiva do Sidocal (Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias no Estado de São Paulo), Vanessa Accunzo, com um acúmulo de 11,73% em 12 meses, há o impacto direto nos custos da empresa, nos produtos comercializados, o que pode agravar a inflação. “Como o orçamento de uma empresa é elaborado no ano anterior, o aumento da inflação pode fazer com que ela tenha duas opções: a redução da produção ou da equipe, o que é de qualquer forma complicado”.
Devido à pandemia as empresas perderam o poder de compra e tiveram um aumento nos encargos para os donos, isso faz com que ocorra uma
“A preocupação com a pandemia e mesmo com a retração de consumo ainda era alta, muito provavelmente as empresas não esperavam uma inflação neste nível. Assim, as partes terão que ter muita cautela e responsabilidade ao tratar desses assuntos”, explica Vanessa.
O Sidocal atua no esclarecimento de dúvidas sobre questões trabalhistas e assuntos correlatos.
Sobre o SIDOCAL: O Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias no Estado de São Paulo (Sidocal) é uma entidade patronal que tem a finalidade de colaborar como órgão técnico para fins de estudo, proteção e representação legal das categorias econômicas de doces e conservas alimentícias do Estado. Sua missão é colaborar com os interesses da categoria econômica, na realização das negociações coletivas de trabalho, revisão dos tributos. O SIDOCAL vem se empenhando em organizar em seus aspectos técnicos assessoria jurídica, econômica e política, buscando institucionalizá-las e, conforme a demanda, visar a ampliação das mesmas.
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