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Número de micro e pequenas indústrias funcionando em plena capacidade recua pela terceira vez no ano

Em 46% dos casos, a produção está com as atividades parcialmente ou totalmente paradas

Após sequência de otimismo ao longo do ano, expectativa dos empresários da categoria oscila e instabilidade volta a ameaçar o desempenho dos negócios, de acordo com a pesquisa Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, realizado pelo Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi). Segundo o levantamento, 53% das micros e pequenas indústrias estão funcionando em plena capacidade e, apesar de representar a maioria, os números demonstram que houve queda neste percentual pela terceira vez neste ano. Empresas com a produção ou prestação de serviços totalmente ou parcialmente paralisadas somam 46%.

Outro dado preocupante é a inadimplência de clientes junto às micro e pequenas indústrias, que atinge uma a cada três (33%) das empresas entrevistadas, 1% acima em relação ao mês anterior.

De acordo com a pesquisa, 19% das micro e pequenas indústrias deixaram de receber valores que representam até 15% do faturamento. Outras 8% têm valores a receber que representam entre 15% a 30% do faturamento. E 6% tiveram prejuízo que representam mais de 30% do faturamento.

Cai a busca por crédito

Prova clara do desânimo dos empresários da micro e pequena indústria é a diminuição na busca por empréstimo ou financiamento. Menos empresas (12%) fizeram consulta à crédito no período, em relação às 18% do mês anterior.

Da parcela de micro e pequenas indústrias que consultaram empréstimo ou financiamento, apenas 42% conseguiram, percentual inferior aos 69% do mês anterior. Outras 39% tiveram a solicitação negada e 20% sequer tiveram resposta, número este que também é pior em relação aos 6% do mês anterior.

Expectativa de alta para Inflação queda no poder de compra

A previsão dos empresários com relação à inflação segue pessimista, com 65% afirmando que vai aumentar, 25% acreditam que fica como está e 9% dizem que vai diminuir.

Sobre o poder de compra do salário dos brasileiros, a previsão pessimista de queda, que havia recuado de 80% para 35% entre março e julho, voltou a subir em setembro, para 48%, na avaliação das micro e pequenas indústrias.

Na avaliação do presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria no Estado de São Paulo (Simpi), Joseph Couri, a pesquisa revela um volume considerável de negócios ociosos neste momento, além de acentuada reversão de expectativas e da tendência de melhora experimentada durante o primeiro semestre. “A constante elevação de custos tem provocado um sobrepeso nos negócios, que somado à dificuldade em repassar preços, inadimplência de clientes, queda na demanda e no poder de compra das pessoas, contribui ainda mais para o agravamento da crise. Enquanto crescem os entraves para tomada de crédito, diminui a demanda, justificada tanto pela paralisação das atividades das empresas quanto pela desistência em manter o negócio. O reflexo recai no aumento do desemprego e aumento da inflação”, frisa.

Sobre a pesquisa

O Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, encomendado pelo Simpi e efetuada pelo Datafolha, é reconhecido como antecipador de tendência. É importante salientar que 42% das MPI’s de todo Brasil estão em São Paulo.

A coleta de dados ocorreu de 20 a 30 setembro de 2021. A íntegra das pesquisas anteriores, desde março de 2013, está disponível no site (http://www.simpi.org.br).


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