Banco Original :: Diário Econômico - Comentários do time econômico - 04-10-21
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Klaus Gambarini
- SEGS.com.br - Categoria: Economia
Marco Caruso
Lisandra Barbero
Mercados. Na esteira do desempenho das bolsas americanas, o Ibovespa fechou o pregão de ontem em queda de 0,11%, a 110.979 pontos. O dólar apresentou alta de 0,29%, a R$ 5,45, encerrando o mês de setembro com valorização de 5,3% ante o real. Em meio à alta das Treasuries americanas, das preocupações com o cenário fiscal local e após as falas do presidente do BC ontem, reforçando a mensagem de Selic terminal mais elevada, as taxas futuras de juros fecharam o dia em alta.
Embora os mercados americanos continuem refletindo as preocupações com a inflação, com o setor imobiliário na China e em países Europeus, foi bem recebida a notícia ontem de que o Congresso americano aprovou o projeto de lei que impede o shutdown. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse em depoimento ao Comitê de Serviços Bancários da Câmara dos Deputados que espera que uma redução na inflação comece a ser vista no fim desse ano com uma melhora perceptível a partir de 2022, complementando que a situação atual está muito longe do projetado para o pleno emprego (o que foi confirmado pela divulgação do número de pedidos de seguro desemprego piores do que o esperado ontem). Powell também afirmou que o fracasso de um acordo pelo Congresso para aumentar o teto da dívida traria consequências severas para o país.
Na Ásia, em meio ao noticiário negativo da Evergrande e com os dados ainda fracos da atividade econômica chinesa, os mercados fecharam no pior desempenho trimestral desde o início da pandemia.
Hoje, com o adiamento da votação do pacote de infraestrutura nos Estados Unidos, os mercados globais amanhecem negativos. Na Zona do Euro, a inflação de setembro apresentou alta de 3,4% em agosto (consequência do aumento do preço da energia), enquanto, na China, o mercado permanecerá fechado entre os dias 1 e 7 de outubro devido ao feriado local. Enquanto os investidores aguardam a próxima reunião da OPEC+, o petróleo amanhece em queda de 0,6%.
BC. No Brasil, em semana de divulgação da ata do BC e do relatório trimestral de inflação, as atenções continuam voltadas para a condução da política monetária. Depois de reforçar a mensagem de Selic terminal mais alta no RTI, o presidente do BC afirmou que de fato o nível final da taxa de juros ao fim do ciclo atual de aperto monetário é mais importante para cumprir as metas de inflação do que o ritmo de alta em cada reunião do Copom. Também reforçou que a taxa de juros real neutra está em 3% ao ano.
Reforma administrativa. No escopo político, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou a aliados que priorizará nas próximas semanas a discussão em torno dos precatórios e dos combustíveis e que a reforma administrativa deve ficar para depois do feriado de 12 de outubro. Entre os líderes, o entendimento é de que a aprovação do texto é muito difícil devido às resistências ao tema e à proximidade das eleições.
Auxílio Emergencial. Setores do governo discutem ainda usar a PEC dos precatórios para estender o auxílio emergencial por mais alguns meses, embora a ideia ainda não esteja consolidada e nem tenha o apoio total da equipe econômica. Na prática, a ideia é que a prorrogação do benefício seja incluída no texto da PEC para que o Executivo possa viabilizar o pagamento mais rapidamente. Em reuniões com o mercado ontem, o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, fez alertas em relação às pressões que a equipe econômica vem sofrendo para estender o auxílio para potenciais valores acima de R$ 300.
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