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Cuidar da saúde ou economizar: o dilema dos brasileiros em 2021

Enquanto o país tenta recuperar a economia ao mesmo tempo em que cuida da saúde dos seus cidadãos, alto reajuste dos planos de saúde obriga brasileiros a tomar uma dura decisão.

Quando Raul Seixas cantou que “O empregado não saiu pro seu trabalho / Pois sabia que o patrão também não tava (sic) lá / Dona de casa não saiu pra comprar pão / Pois sabia que o padeira também não tava (sic) lá”, o início da pandemia do novo coronavírus ainda estava a 43 anos de distância.

Hoje, faz quase um ano que a quarentena foi declarada no Brasil – grosso modo, meados de março de 2020. Nesse período, o País se viu diante de um dilema complexo e praticamente insolúvel: cuidar da saúde das pessoas ou da economia?

A resposta parece óbvia: as pessoas, antes de tudo, precisam estar saudáveis para poder trabalhar e produzir – fazendo, então, funcionar a tal “economia”, esse ente abstrato. Contudo, a displicência com os aspectos econômicos também pode custar vidas, como no caso de perda de emprego e renda, levando a perda de acesso à rede de saúde privada e, em último caso, moradia em bairros com saneamento básico – isso sem levar em conta casos de pobreza extrema, que são agravados nesses cenários.

Com o PIB do país patinando ao mesmo tempo em que o número de desempregados dispara, a população assiste, ainda ligeiramente entorpecida, o chove-não-molha causado pelo abre-e-fecha do comércio e dos serviços por parte dos governadores, com cada estado seguindo suas próprias regras, aproveitando a autonomia que os foi concedida pelo STF.

Assim como a virada de ano trouxe esperanças com a perspectiva de uma vacina cada vez mais próxima, também trouxe uma difícil escolha para os brasileiros – curiosa e ironicamente, a mesma que o governo teve que fazer: ou cuida da sua saúde, ou da economia. No caso do cidadão, “economia” significa, literalmente, economizar.

Não é para menos. O reajuste anual dos planos de saúde, bem como os ajustes de faixa etária, foi suspenso de setembro a dezembro do ano passado. Foi um pequeno respiro, muito bem recebido, em meio à crise e ao desemprego.

O problema é, justamente, que o ano virou e o reajuste veio – e veio acompanhado. O valor desses quatro meses que foi suspenso, de até 8,14% para plano individuais e em média 15% para coletivos, foi dividido por 12 e embutido no valor pago pelo beneficiário, junto com o reajuste de faixa de idade.

Importante frisar que o aumento anual continua programado para maio, normalmente. Para algumas pessoas, a situação deve ficar ainda mais crítica.

E isso não é figura de linguagem. Em alguns casos, em que houve troca para a última faixa de idade, o aumento chegou a 100%. Há relatos de mensalidades que ultrapassam os R$ 8 mil para esse ano.

Os órgãos de defesa do consumidor entraram em cena para entender o reajuste. O IDEC alega que o lucro dos planos de saúde passou de 3 para 10 bilhões de reais em 2020 e que a base de usuários aumentou, passando de 46,9 milhões para 47,4 milhões de pessoas. Além disso, a inadimplência caiu de 8% para 6%.

Os planos respondem que houve gastos inesperados por conta da pandemia, como aqueles com equipamentos médicos específicos, de proteção individual, medicamentos etc., e que houve uma forte e inesperada inflação de certos insumos médicos, causada pela altíssima demanda. Além disso, o aumento foi autorizado pela ANS.

Enquanto os cidadãos aguardam alguma resolução jurídica – pouco provável, no momento –, fazem contas, freneticamente, em suas calculadoras. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o gasto com planos de saúde compromete, em média, 4% do orçamento das famílias brasileiras, e chega a dobrar caso a família tenha idosos. Como acontece com a maior parte dos aspectos econômicos, as de menor renda são as que mais sofrem.

Cancelar o plano de saúde, então, torna-se praticamente a única escolha viável para uma parcela considerável da população. Economizar deixa de ser uma opção e vira uma questão de sobrevivência. O problema virá depois, na interminável fila do SUS.

A Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB) respondeu à situação orientando as operadoras a criarem soluções alternativas, mais em conta, para os clientes. Estima-se que pelo menos 20 novos produtos foram criados apenas no ano passado.

As healthtechs, startups de alta tecnologia voltadas à área da saúde, entram em cena nesse meio de campo. Algumas, inclusive, se posicionam exatamente como alternativas ideais ao plano de saúde.

É o caso do Clude. A empresa paulistana, fundada pelos sócios Marcio Mantovani, Marcos Colussi e Vinicius Miranda, oferece programas de saúde e bem estar – inclusive com orientação médica gratuita, 24 horas por dia, além de telemedicina e consultas presenciais a preços exclusivos – mediante o pagamento de uma mensalidade familiar ou individual única, fixa para todas as faixas de idade, e sem reajustes.

O Clude também oferece serviços de orientação social, fitness, videoconsulta com psicólogo e nutricionista, e descontos em farmácias, restaurantes, delivery, grandes lojas e e-commerces.


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