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Gestora de investimentos aponta quais negócios têm mais chance de sucesso em crises como a pandemia

Rise Ventures comenta como suas investidas conseguiram bons resultados nesse quase um ano de pandemia, mesmo em cenário adverso

Quase um ano após o início da pandemia do Covid-19, já é possível fazer um balanço sobre estratégias que deram certo em gestão de empresas durante o período. A Rise Ventures, gestora de investimentos que trabalha com negócios que combinam impacto socioambiental positivo e retorno financeiro atrativo, acredita que os bons resultados de empresas em crises estão ligados ao quão cíclicas elas são: quanto mais essencial e quanto maior a recorrência de consumo dos seus produtos e serviços, melhores são suas chances.

De forma geral, os negócios podem ser divididos em três categorias: empresas que não conseguem manter suas operações durante períodos de crise (caso da grande maioria delas); aquelas que operam parcialmente, com necessidade de adaptar seus modelos; e as empresas anticíclicas, que funcionam normalmente ou que até registram crescimento durante a crise, como supermercados, farmácias, delivery etc.

No caso específico do seu portfólio, a Rise foca em negócios com produtos ou serviços essenciais e ultrarrecorrentes. A gestora opta por investir em empresas da economia real, com consumo recorrente, além do filtro de negócios de impacto socioambiental positivo. Com isso, suas investidas se encaixam na categoria de anticíclicas.

Mais do que contar com um cenário que favorece a continuidade dos negócios, as empresas também precisam investir em um planejamento apurado, focado em gestão de crise e com um olhar atento para elencar prioridades, um passo que pode servir de exemplo para empreendedores. A equipe da Rise, junto com os times das suas investidas, criou planos de mitigação e contingência para lidar com um primeiro momento da pandemia, prevendo três cenários diferentes para definição da atuação de cada companhia, devido às incertezas.

De acordo com Pedro Vilela, CEO da Rise, o plano está dividido em cinco blocos essenciais para uma realidade de crise: pessoas, liquidez, fornecedores, clientes e canais de vendas e distribuição. "Trazemos análises e projeções que mostram como cada um desses públicos é afetado e buscamos caminhos para mitigar os efeitos negativos que possam surgir", explica.

Com isso em mente e com esse planejamento sendo revisitado, a Rise e suas investidas terminaram 2020 com bons resultados, confirmando seu posicionamento de apostar em negócios de consumo recorrente e essencialidade. A Alba Energia, investida do setor de energia solar, teve aumento de 45% no faturamento, enquanto a Beleaf, empresa do setor de alimentação à base de plantas, triplicou seu faturamento em relação ao ano anterior. "Todas as empresas apresentaram resultados de receita próximos aos planos originais pré-pandemia. Nenhuma expectativa que tínhamos foi frustrada", comemora Pedro.

Mesmo com a chegada das vacinas e uma expectativa de que o horizonte aponte para melhoras na crise, de acordo com Pedro Vilela ainda é necessário cautela. "Um plano para retomada se faz necessário nas empresas e esse também é um ótimo momento para repensar posicionamentos, analisando o impacto e, quem sabe, buscar novos posicionamentos", afirma.

Uma coisa é clara para a Rise: a pandemia trouxe avanço e mostrou que o ESG é uma realidade forte e não mais uma tendência para o futuro. "Em 2020, o mercado como um todo virou sua atenção para o assunto de ESG e ficou claro que impactos negativos não serão mais ignorados pelos stakeholders. A pandemia catalisou o aumento da consciência média da população, órgãos privados, fiscalizadores e governos, nos dando cerca de 20 anos de avanço nas discussões, de forma que o ecossistema se beneficiou muito. Regulamentações estão começando a surgir para incentivar e garantir as melhores práticas de ESG nos investimentos", analisa o CEO da Rise.

Sobre a Rise Ventures

Criada em 2016 por Pedro Vilela, Tiago Longuini e Daniel Madureira, um trio de jovens profissionais com ampla experiência no mercado financeiro e de consultorias, a Rise Ventures nasce da vontade de criar um modelo de investimentos mais inclusivo, que gere mais valor do que o meramente financeiro. A gestora de investimentos é voltada para empresas de economia real que geram impacto socioambiental positivo, apoiando esses negócios por meio de um fundo de private equity early growth, que além do capital financeiro, também aporta gestão com time e metodologia proprietários, com o intuito de resolver dois problemas relevantes: dificuldade de acessar capital e atrair, remunerar e reter talentos. As empresas investidas têm soluções que atuam em três áreas prioritárias: meio ambiente, social e bem-estar. Estão no portfólio atual Beleaf, do setor de alimentação à base de plantas; Alba Energia, que trabalha com energia limpa; e Okena, que atua na gestão de resíduos industriais.


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