Lavagem incorreta do sistema de gotejamento pode afetar a produtividade
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Kassiana Bonissoni
- SEGS.com.br - Categoria: Agro
Especialista da multinacional israelense Rivulis orienta sobre boas práticas que mantém a irrigação eficiente e operacional por mais tempo
A irrigação por gotejamento é um investimento estratégico e de longo prazo. Diante das constantes mudanças climáticas e da irregularidade das chuvas, ela se tornou essencial para garantir produtividade, qualidade e estabilidade na produção. Quando bem planejada, instalada e mantida, a irrigação proporciona resultados expressivos, otimizando o uso da água e dos nutrientes.
No entanto, como qualquer sistema altamente tecnológico, seu desempenho depende diretamente da manutenção adequada. Um dos pontos mais críticos, e muitas vezes negligenciados, é a limpeza do sistema. Quando feita de forma incorreta, independente do projeto, a eficiência será afetada ao longo do tempo.
Segundo o especialista no tema, Matt Clift, Diretor de Gestão Global de Produtos e Marketing da Rivulis, um erro frequentemente observado é que, às vezes, os produtores pensam que estão limpando suas linhas laterais da forma necessária, porém na maioria das vezes, não conseguem remover todas as sujidades. “Sem a vazão correta, eventualmente, a sujeira se acumula no gotejador obstruindo a passagem de água e comprometendo o funcionamento do sistema”, explica.
O que a lavagem realmente significa
Para ser eficaz, a água deve se mover pelo sistema com velocidade suficiente para arrastar e eliminar os detritos. O especialista orienta que para linhas laterais, isso significa atingir uma velocidade mínima de 0,3 metro por segundo. Já as linhas laterais subsuperficiais é necessária ainda mais velocidade, cerca de 0,5 metro por segundo. “Sem essas medidas, sujidades como lodo e argila que passam pelo conjunto de filtragem podem com o tempo decantar e formando partículas maiores dentro das linhas laterais comprometendo o desempenho do sistema”, diz Clift.
Ainda segundo o especialista, um ponto fundamental é ter cuidado com o o final das linhas laterais, pois essas pequenas válvulas “normalmente abertas” fecham quando após um período curto de tempo. Isso cria uma descarga rápida e benéfica para o sistema de irrigação , mas não substitui uma limpeza correta.
Pontos chaves de como fazer
Os produtores devem realizar a limpeza dos sistemas no início, durante e no final de cada safra. A frequência, nesse caso, depende da vida útil prevista dos tubos gotejadores e da qualidade e quantidade de água que passa pelo sistema de irrigação. “A baixa qualidade da água, o uso dos tubos gotejadores em vários ciclos produtivos e a aplicação de grandes volumes de água levam à necessidade de realizar mais descargas para a limpeza”, conta Clift.
A operação deve ser feita na seguinte ordem: tubulação principal, tubulação secundária e, por fim, as linhas laterais. É importante saber quando a descarga de água está completa. “Você verá primeiro água suja saindo dos tubos, depois a água limpa, depois suja novamente e, por fim, limpa. Não pare ao primeiro sinal de água limpa, é preciso aguardar o segundo estágio dela limpa antes de concluir”, detalha o especialista.
Proteção do investimento das culturas
Emissores entupidos levam a uma irrigação ineficiente, o que pode causar estresse nas plantas e menor produtividade. Além disso, o acúmulo de detritos reduz a vida útil dos equipamentos do sistema de irrigação. "A limpeza com água na velocidade adequada não é algo glamoroso, mas é uma das maneiras mais simples de proteger o sistema e garantir uma operação uniforme", endossa Clift.
Para saber mais sobre essas técnicas e parâmetros de desempenho, a Rivulis desenvolveu um conjunto de Guias de Irrigação por Gotejamento que podem ser baixados no site. A limpeza está contida no Livro 4 e fornece um guia passo a passo detalhado sobre como obter o máximo desempenho.
Sobre: A Rivulis é líder global em microirrigação, focada em promover uma cadeia de abastecimento agroalimentar sustentável. A empresa oferece soluções de irrigação e, com 80 anos de inovação confiável no campo, possui 19 grandes unidades de fabricação em 15 países, 2.500 funcionários localizados em 35 países, três Centros de P&D (Israel, Califórnia e Grécia) e vários Centros de Design de Projetos de Irrigação ao redor do mundo.
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