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Com potássio sem cloro, Verde Agritech cresce para ajudar agricultores brasileiros a retomarem o controle

  • Segunda, 16 Mai 2022 10:42
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Carlos Henrique Correia
  • SEGS.com.br - Categoria: Agro
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Fertilizante produzido de forma sustentável no interior de Minas Gerais já é utilizado em mais de um milhão de hectares

A crescente demanda por potássio sem cloro para garantir a produção de alimentos no Brasil e devolver o controle da produção aos agricultores fez a receita da Verde Agritech (TSX: "NPK") crescer 1.196% no primeiro trimestre deste ano quando comparado a igual período de 2021, segundo balanço divulgado pela empresa, que tem Capital aberto em Toronto, no Canadá. O faturamento foi de R$ 3,5 milhões para R$ 46,6 milhões.

A empresa produz o potássio sem cloro, de forma sustentável, em São Gotardo e Matutina, interior de Minas Gerais. O fertilizante é fabricado sem a utilização de produtos químicos, o que torna o adubo recomendado também para a agricultura orgânica.

Além do potássio, o fertilizante também contém outros nutrientes, como silício, zinco, boro, cobre e manganês, o que tem feito com que o número de agricultores interessados no produto aumente a cada mês. A procura cada vez maior por parte do produtor brasileiro gerou uma lucratividade de R$ 12,6 milhões. O EBITDA antes de juros, impostos, depreciação e amortização, somou R$ 15,1 milhões. A margem bruta cresceu 36 pontos percentuais no trimestre, passando de 41% para 77%.

Ao longo do primeiro trimestre, a empresa registrou aumento de 574% nas vendas, com 111,6 mil toneladas ante as 16,5 mil toneladas de igual período do ano passado. Hoje, o potássio sem cloro já é utilizado em mais de um milhão de hectares, tendo sido comprado por mais de cinco mil agricultores do Brasil e de outros países do mundo nos últimos anos, incluindo os Estados Unidos.

"No Brasil, que depende de importações para mais de 96% de sua oferta de potássio a preocupação com os fertilizantes está em primeiro plano da maioria dos agricultores", ressalta Cristiano Veloso, fundador e CEO da Verde Agritech, no relatório ao Mercado, que destacou ainda o empenho da companhia em acelerar a produção e entrega do potássio sem cloro.

A empresa, que já investiu mais de meio bilhão de reais na operação em Minas Gerais, informou, durante o primeiro trimestre, que vai dobrar a capacidade de produção da segunda planta, que ficará pronta ainda este ano, para 2,4 milhões de toneladas. A planta três, prevista para iniciar a operação em 2024, já é objeto de estudo e colocará a Verde Agritech em condições de produzir 16,4% da demanda nacional por potássio.

No mês passado, a empresa se tornou a primeira empresa do mundo a adicionar microrganismos no fertilizante, após lançamento da tecnologia Bio Revolution. A novidade é parte de um trabalho desenvolvido em parceria com cientistas das Universidades Federais de Minas Gerais, Mato Grosso e São Carlos.

"Bacillus aryabhattai, amplamente reconhecido na agricultura por seus múltiplos benefícios, será o primeiro microrganismo a ser incorporado ao produto da Verde", destaca o documento ao Mercado.

Atualmente, a companhia tem capacidade para produzir fertilizante aditivado com microrganismos para 500 mil hectares por ano. Com a segunda planta de produção, a Verde Agritech terá condições de fornecer produto aditivado para 2,5 milhões de hectares por ano.

Todos os produtos da Verde Agritech são fabricados sem substância química, devido a uma tecnologia desenvolvida em parceria com a Universidade de Cambridge. A Verde Agritech já atua com todas as licenças ambientais e é certificada com o ISO 14001, que confere eficiência ambiental na operação, e 9001, que reconhece a eficiência de gestão, assegurando qualidade de produtos e processos.

Estudo de Mercado

Como evento subsequente, o balanço da empresa informa que foi concluído um estudo encomendado pela Verde Agritech sobre o potencial mercado agrícola brasileiro para o potássio, enxofre e os micronutrientes zinco, boro, cobre e manganês. Realizado entre maio de 2021 e março de 2022, o levantamento "contemplará um cenário de produção anual total de 50 milhões de toneladas por ano do produto Verde, equivalente a 63% do consumo total brasileiro de potássio em 2021", explica o documento. Os dados vão orientar a elaboração de um novo estudo de Pré-viabilidade anunciado pela companhia em março.


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