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A resiliência das regiões banhadas pelo agronegócio em períodos de crise

  • Sexta, 19 Fevereiro 2021 10:39
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Graziela Massonetto
  • SEGS.com.br - Categoria: Agro
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TG Core aproveita oportunidades no mercado imobiliário oferecendo modelo de negócios em parceria com empreendedores regionais.

A força do agronegócio já se mostrou resiliente em inúmeras situações de crise que o Brasil viveu nas últimas décadas. Pela importância e robustez de sua atividade, é o setor que mais se mostra resiliente em momentos de dificuldades econômicas enfrentadas pelo país: as pessoas renunciam a outras prioridades em um período ruim, mas não de se alimentar. Mesmo em pandemia do Covid-19, no meio do ano passado as regiões que concentram o agro foram contempladas com safra recorde e dólar próximo a R﹩ 6, o que favorece as exportações e irriga o desenvolvimento local. "Enquanto o PIB brasileiro no 1º semestre de 2020 em relação a 2019, teve queda de 5,9%, o PIB do agronegócio cresceu 5,3% no mesmo período", analisa Pedro Ernesto Bragança, sócio e diretor da TG Core, gestora de recursos independente com foco no mercado imobiliário.

Diante desse cenário, o desenvolvimento regional desencadeia uma série de demandas, tanto por mão de obra quanto por moradia, o que torna a urbanização de regiões mais próximas do interior do país cada vez mais atrativas. "Existem diversos empreendedores regionais em municípios que crescem por conta do agronegócio e, com isso, também aumenta a demanda por imóveis", conclui sócio da TG Core.

No entendimento de Bragança, quando se viabiliza a parceria com empreendedores regionais, oferecendo acesso a recursos financeiros e governança, o desenvolvimento de loteamentos nessas regiões se torna uma oportunidade de negócio tanto para o Fundo (TGAR11) quanto para o empreendedor e região. "Diferente de um financiamento bancário, entramos como sócios nas operações, sentando do mesmo lado da mesa e correndo os mesmos riscos que o empreendedor regional", reforça.

O modelo de sociedade traz diversas vantagens para os empreendedores regionais, de acordo com Pedro. "Poucos deles tinham acesso às operações estruturadas do mercado de capitais. Enquanto eles têm a expertise e o conhecimento local, nós oferecemos os recursos, a governança e o acesso mais facilitado aos investimentos. Sempre digo a eles que para bons negócios não faltam recursos. Preocupem-se em encontrá-los e nós traremos o investimento para fomentá-lo", destaca. Pedro ainda afirma que a TG Core conta com uma equipe voltada para implementar controle e governança no desenvolvimento dos empreendimentos, viabilizando o acesso ao mercado financeiro.

Enquanto as grandes incorporadoras focam nos grandes centros, a TG Core atua principalmente nas regiões do Cinturão da Soja no Mato Grosso e MATOPIBA - Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia desde 2013, com esse modelo de negócio. "O agronegócio é um dos principais setores que fomentam a economia no interior do Brasil e, segundo estudo feito pela FGV com o JP Morgan, as grandes incorporadoras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo investem principalmente em cidades que comportam no mínimo 250 mil habitantes. Se cruzarmos essa característica com dados sobre população do IBGE, 20% do mercado é observado por esses players. Portanto gostamos de atuar nos outros 80%, onde a concorrência é menor e através de parcerias com o empreendedor regional, que de fato é quem conhece as peculiaridades do mercado local", declara Bragança.

O levantamento apontou ainda que o Brasil tem uma demanda habitacional de cerca de 1,5 milhão de novas moradias por ano. "Se levarmos em conta um ticket médio de R﹩ 180 mil por unidade habitacional, o país apresenta uma demanda de cerca de R﹩ 280 bilhões por ano em VGV (Valor Geral de Venda) para ser suprido. Isso nos mostra que temos um oceano de oportunidades para explorar nessas regiões ligadas ao agronegócio, que se mostraram resilientes em momentos de crise e estão em constante crescimento", conclui.


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