A evolução do setor de segurança eletrônica passa pela ciberproteção
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Diana Tendy
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Por Selma Migliori, presidente da ABESE, Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança
Outubro é o mês mundial da Cibersegurança, um tema que, há alguns anos, parecia restrito ao universo das grandes empresas de tecnologia, mas que hoje se tornou parte essencial da rotina de todos. A digitalização das cidades, dos lares e dos negócios trouxe inúmeros avanços, mas também abriu espaço para um novo tipo de vulnerabilidade: a dos dados, das identidades e dos próprios sistemas que nos protegem.
Na ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, acompanhamos de perto essa transformação. O setor de segurança eletrônica brasileiro registrou faturamento médio de R$ 14 bilhões em 2024, com crescimento de 16,1% em relação ao ano anterior, segundo o estudo Panorama 2024/2025. Parte desse avanço está diretamente ligada à incorporação da Inteligência Artificial (IA) e à conectividade dos dispositivos. São câmeras, sensores, controles de acesso e softwares cada vez mais inteligentes, mas também mais expostos.
E é aqui que a cibersegurança se torna um pilar indispensável. Quando falamos de sistemas integrados, portarias remotas, cidades inteligentes ou videomonitoramento com IA, estamos lidando com fluxos contínuos de dados sensíveis. Cada imagem, cada registro de acesso e cada comando de um sistema representa uma possível porta de entrada para ataques cibernéticos, se não houver uma política sólida de proteção.
A boa notícia é que a indústria brasileira está atenta a isso. Segundo o Panorama ABESE 2024/2025, o uso da IA em soluções de segurança cresceu de 54% para 64,3% em apenas um ano, e com essa evolução vem o fortalecimento das práticas de ciberdefesa, desde a criptografia dos dispositivos até a exigência de compliance em toda a cadeia produtiva.
Mas é preciso ir além da tecnologia. A cultura de segurança digital começa nas pessoas. Assim como orientamos os moradores de condomínios a não abrir a porta para desconhecidos, devemos também educar todos os usuários de tecnologia a reconhecer riscos virtuais: senhas fracas, downloads suspeitos, acessos indevidos e a falsa sensação de segurança em dispositivos conectados. A vulnerabilidade mais explorada pelos criminosos continua sendo o comportamento humano.
Empresas de segurança, integradores, condomínios e gestores públicos precisam tratar a cibersegurança como um investimento estratégico, não como um custo adicional. O impacto de um ataque cibernético não se limita a dados roubados: pode comprometer o funcionamento de sistemas críticos de monitoramento, controle de acesso, energia e até mobilidade urbana.
O Brasil tem um setor de segurança eletrônica maduro, inovador e comprometido com a proteção da vida, tanto física quanto digital. Que este Mês da Cibersegurança sirva de convite à reflexão e à ação: cada senha forte, cada atualização feita e cada prática segura adotada é uma peça fundamental na construção de um ecossistema mais resiliente e confiável.
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