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(Estudo) Fuga de talentos em TI: 5 caminhos para reverter o cenário, segundo relatório do Observatório Softex

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O documento também chama atenção para exemplos internacionais bem-sucedidos, como Índia e Cingapura, que conseguiram transformar a evasão de talentos em circulação produtiva de conhecimento

A formação de especialistas em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Brasil não tem acompanhado a crescente demanda do mercado — e o cenário se agrava com a fuga constante de talentos qualificados para o exterior. Esse é o alerta do novo artigo “Formação no Setor de TIC e Fuga de Cérebros: Desafios e Perspectivas para o Desenvolvimento Tecnológico”, da série Observando, publicada pelo Observatório Softex, unidade de pesquisa e inteligência estratégica que apoia a formulação de políticas públicas para o setor. Com base em dados de fontes confiáveis, o estudo analisa os gargalos na formação, retenção e migração de talentos e aponta caminhos para enfrentar esse desafio, destacando a importância de uma articulação mais efetiva entre universidades, setor produtivo e governo.

Fuga de cérebros: uma ameaça silenciosa

“A fuga de cérebros no setor de TIC reflete o apetite global por profissionais altamente qualificados, especialmente em uma indústria tão estratégica”, explica Rayanny Nunes, Coordenadora de Inteligência e Design de Soluções da Softex. Ela ressalta que países em desenvolvimento formam talentos que acabam atuando em nações desenvolvidas, o que representa uma perda significativa de capital humano. “Trata-se de um fenômeno multifacetado, impulsionado por desigualdades estruturais e motivado por fatores como melhores condições de trabalho, reconhecimento profissional, qualidade de vida e acesso a oportunidades de pesquisa e inovação.”

Diferenças salariais, baixos investimentos em P&D, falta de reconhecimento e infraestrutura precária estão entre as principais causas da evasão de talentos, segundo o levantamento. As consequências são profundas: a perda de profissionais qualificados reduz a capacidade de inovação, desestimula investimentos estratégicos e aumenta a dependência de tecnologias estrangeiras. O estudo chama atenção ainda para o crescimento da migração de especialistas em áreas de ponta como inteligência artificial - incluindo um número crescente de mulheres - especialmente em regiões como a América do Sul, enquanto países como Canadá, Alemanha e Japão registram saldos positivos na atração de talentos.

5 caminhos para reverter o cenário

Para o Brasil, os desafios são ainda maiores. O país aparece nas últimas posições de rankings internacionais de competitividade digital, com desempenho fraco em habilidades digitais e pouca atratividade para profissionais estrangeiros. O estudo destaca a necessidade urgente de políticas públicas que fortaleçam a formação especializada, promovam a valorização dos profissionais e criem condições estruturais para que eles permaneçam e prosperem no país. A retenção é apontada como um desafio estratégico, que depende de cinco pilares: educação de qualidade, desenvolvimento profissional, remuneração competitiva, qualidade de vida e políticas públicas eficazes.

Embora a remuneração seja um fator central, o estudo ressalta que outros aspectos como estabilidade, benefícios, flexibilidade e reconhecimento são igualmente decisivos. Políticas públicas bem estruturadas podem transformar a evasão em circulação produtiva de conhecimento, como demonstram os exemplos de países como Índia e Cingapura. No Brasil, instrumentos como a Lei do Bem e a Lei de Informática são importantes, mas ainda há espaço para ampliar a digitalização e a competitividade do setor.

“O levantamento deixa claro que mais do que conter a evasão, o Brasil precisa se tornar um país onde talentos queiram permanecer, crescer e inovar, se posicionando como protagonista na economia digital global”, conclui Rayanny Nunes.

Neste cenário, governos, empresas e instituições de ensino devem agir de forma articulada, com investimentos em inovação, currículos modernos, planos de carreira atrativos e ambientes de trabalho conectados às tendências tecnológicas.

Para baixar gratuitamente a íntegra do artigo acesse https://softex.br/observatorio-softex/

Sobre a Softex - A Softex atua há mais de 20 anos na concepção e na gestão de programas de impacto internacional e coordena o Sistema Softex, composto por 21 agentes regionais distribuídos por 13 estados brasileiros e no Distrito Federal. A entidade possui 70 ICTs credenciadas e 30 aceleradoras parceiras e beneficia cerca de 6 mil startups e mais de 6 mil empresas, impactando mais de 5 milhões de pessoas. A Softex trabalha em articulação com a iniciativa privada e com os governos nas esferas federal, estadual e municipal, centros acadêmicos e instituições de fomento. Nessas mais de duas décadas de atividades, se consolidou como a principal instituição brasileira capaz de conectar atores das três esferas - Governo, Academia e Setor Privado - para impulsionar o desenvolvimento do Brasil por meio da inovação e da Transformação Digital. Para evoluir ao longo de todos estes anos, a Softex se reinventa constantemente, um esforço que se traduz em uma série de conquistas envolvendo iniciativas de apoio, desenvolvimento, promoção e fomento. Em seu portfólio de execução estão, entre outros, os programas StartUp Brasil, Inova Maranhão, TechD, Brasil Mais TI, Conexão Startup Brasil, Brasil IT+ e MPS.BR.


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