Inteligência Artificial contribui para o crescimento dos golpes digitais
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Graziela Lindner
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Professora do curso técnico em Informática da ETT/UniSociesc ensina como se proteger e alerta: o número de vítimas jovens não para de crescer
Os crimes virtuais cresceram 45% no Brasil em 2024, totalizando cerca de 5 milhões de fraudes. Segundo levantamento da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP), um em cada quatro brasileiros já sofreu tentativa de golpe e metade dessas vítimas caiu na armadilha.
Um dos fatores desse aumento é o uso de inteligência artificial (IA). Com o avanço da tecnologia, os golpistas conseguem criar vozes e imagens que parecem reais, tornando as fraudes mais convincentes e difíceis de serem detectadas.
Os números revelam uma realidade preocupante: os criminosos estão cada vez mais sofisticados e criativos na hora de enganar as vítimas.
“Desde clonagem de perfis até chamadas telefônicas falsas que parecem de pessoas conhecidas, a linha entre o real e o digital é cada vez mais tênue”, explica Talita Caroline Oliveira Schmitt, professora do curso técnico em Informática da Escola Técnica Tupy – instituição do ecossistema UniSociesc.
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024 também apontam uma mudança na natureza dos crimes: enquanto os estelionatos digitais cresceram 13,6% entre 2022 e 2023, os roubos físicos a bancos e instituições financeiras diminuíram quase 30%.
A migração dos crimes tradicionais para o universo virtual acompanha a mudança no comportamento dos brasileiros. Dados da Fundação Getúlio Vargas revelam que mais de 60% da população já aderiu ao Pix ou outras transações financeiras digitais.
“Se a circulação de moeda física caiu porque o principal meio para fazer pagamentos ou compras é online, é natural que os criminosos também invistam em novas estratégias para aplicar seus golpes”, analisa Talita.
Senso comum
Apesar de a ideia comum ser de que os idosos são os principais alvos dos golpes virtuais, as pesquisas indicam que os jovens entre 16 e 29 anos são os mais atingidos, representando 27% das vítimas. Os idosos correspondem a cerca de 16% das vítimas.
A diferença está na natureza das fraudes: enquanto os mais velhos são vítimas de golpes clássicos, como clonagem de cartão, golpes do Pix ou falsas centrais telefônicas, os jovens enfrentam um perfil diferente de ameaças.
Graduada em Sistemas de Informação, a professora da ETT/UniSociesc explica que, para os mais velhos, os golpes envolvem engenharia social, onde os criminosos criam falsas centrais de atendimento ou invadem bases de dados para obter informações pessoais e financeiras.
“Já os jovens, mais conectados e ativos na internet, são seduzidos por promessas de empregos fáceis, ganhos rápidos ou oportunidades de negócios que parecem boas demais para serem verdade”, comenta Talita.
A vulnerabilidade nos meios digitais é agravada por fatores como baixa escolaridade digital, dificuldade em identificar conteúdos falsos e o uso intenso de smartphones. “A melhor defesa é a informação e a prevenção. Conhecer os tipos de golpes mais comuns, manter a atenção ao compartilhar dados pessoais e usar ferramentas de segurança, como senhas fortes e autenticação de dois fatores, são passos essenciais para se proteger”, ensina a professora.
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