71% dos brasileiros afirmam temer ataques hackers para fraudes e espionagem
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Glauco Nascimento
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Pesquisa da Ipsos aponta que medo de hackers no Brasil só fica atrás do temor de novas epidemias
Mais de sete em cada dez brasileiros afirmam ter medo de que seus dados sejam hackeados para fraudes e espionagem, segundo a pesquisa World Affairs, realizada pela Ipsos. Neste levantamento, cidadãos de 28 países avaliaram as relações globais de suas nações e o que consideram como as maiores ameaças ao planeta. O medo de hackers e espiões lidera no mundo como a principal preocupação para 75% dos entrevistados.
Em seguida, vem o medo de uma grande epidemia, considerada por 70%. Logo após, aparece o temor de desastre natural (69%), ataque nuclear ou químico (66%) e ataque terrorista (62%).
No Brasil a insegurança digital só é superada pelo medo de emergir uma nova epidemia, apontada por 72% dos entrevistados. Ser hackeado (71%) e a ocorrência de desastres naturais (68%) estão na segunda e terceira colocação, respectivamente.
Ameaças globais
A pesquisa também levantou informações sobre a percepção dos entrevistados em relação às ameaças globais. Os colombianos lideram a lista das pessoas que acreditam viver em um mundo mais perigoso, com índice de 91%. Em seguida, estão Peru (90%), Coréia do Sul (88%) e os Estados Unidos (85%). Na outra ponta está a China, com 68% de respostas afirmativas, seguida por Alemanha, Malásia e Itália – todas com 77%.
No Brasil, 83% dos abordados confirmam viver num mundo mais perigoso, o que representa praticamente a mesma percepção da média global (82%).
Outro dado da pesquisa revela que para 49% dos entrevistados, “há mais coisas melhorando hoje no mundo do que piorando”. Os chineses são os que mais concordam com esta afirmação (86%). Já os brasileiros se mantiveram mais uma vez dentro da média mundial (49%)
Confiança
A pesquisa também identificou índices baixos de confiança das pessoas com relação à resposta de seus governos contra as ameaças. Globalmente, 53% acreditam que seu país está mais preparado contra desastres naturais, 51% contra epidemias, 47% contra os ataques terroristas e 46% contra guerra com outros países e contra conflitos armados internos. Já para deter ataques hackers, maior medo global, o índice de confiança para uma resposta do governo é de apenas 45%. No Brasil, o nível de confiança na resposta do governo é ainda pior, ficando abaixo da média global em todos os quesitos sondados.
Economia
Quando o assunto é economia, 79% dos entrevistados defendem o “livre comércio como benéfico” para suas regiões; 78% acreditam que seu país deve trabalhar em conjunto com outras nações e 74% que deve se portar como liderança mundial. Ao mesmo tempo, para 75%, seu país deve dedicar mais esforços internos do que externos. Nestas questões, o Brasil ficou alinhado às médias globais.
Influenciadores positivos
Para 80% dos entrevistados globalmente, o país com mais influência positiva nos assuntos mundiais durante a próxima década será o Canadá. Na sequência, aparecem Alemanha (77%), a França e a União Europeia (72%).
No Brasil, 85% dos entrevistados responderam que a principal influência positiva da próxima década também será o Canadá, seguido pela Alemanha (80%) e a União Europeia (79%). O índice de brasileiros que acreditam no próprio país neste quesito é de 61%.
Futuro
Apesar de o mundo ser considerado um lugar mais perigoso em relação ao último ano, apenas 51% defendem que a saída está em mais investimentos bélicos. No entanto, 61% acreditam ser possível uma nova guerra mundial nos próximos 25 anos.
Para 83%, o mundo precisa de novos acordos globais e instituições internacionais que devem ser liderados por nações democráticas. Pouco mais da metade dos entrevistados (53%) considera que as organizações globais atuais fizeram um bom trabalho até aqui.
Segundo a percepção dos entrevistados, China, Estados Unidos e Rússia lideram a lista de nações com menos possibilidade de cumprir acordos internacionais, com 32%, 24% e 21% das respostas, respectivamente.
Covid-19
Com relação à pandemia do novo coronavírus, a pesquisa aponta que apenas 45% dos entrevistados acreditam que o surto já foi controlado ou será encerrado em breve. No Brasil, o número é ainda menor; 40% das pessoas compartilham desta impressão.
Sobre a Ipsos
A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo.
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