‘BIM’ está mudando o mundo e a mão de obra

A convergência do trabalho de profissionais de arquitetura, engenharia e construção faz com que a GESTÃO de um PROJETO de construção opere colaborativa e sinergicamente, com eficiência, segurança e estimativa de custos, dentre outros dados, com precisão. O desafio dos profissionais do setor é aprender esse novo conceito e com eficiência, sob risco de ficarem fora do mercado.

A QiSat, pioneira em educação a distância e focada nesse segmento de mercado, está com inscrições abertas para o curso IMERSÃO BIM: VISÃO 360 EM PROJETOS, no formato EAD, para ir ao encontro desses profissionais que, sob as restrições da pandemia, aumentaram suas buscas por novos cursos e por requalificação. Para informações https://lojaqisat.com.br/imersao-bim

Há muitos fatores políticos, econômicos e profissionais gravitando em torno da modelagem Building Information Modelling, que ganhou o ‘apelido’ de BIM, mundialmente. No contexto local, há, sobre ela, um decreto presidencial que estabelece prazo de início e fim para que todas as obras públicas estejam planejadas nessa modelagem, um processo de implantação que entrou em vigor em janeiro de 2021 e deverá estar em amplo uso até 2028. Paralelamente a isso, os profissionais de engenharia e arquitetura também têm de se adequar, e, mais que isso, se requalificar, sob pena de virarem ‘dinossauros’ em suas áreas.

“Eu entendo que este assunto seja de grande importância para o setor da construção civil, e, tal como é para o governo, seja também para a sociedade. Só para se ter uma ideia, desde 2017 há um comitê interministerial criado por decreto presidencial e que estabeleceu um cronograma para implementação desse sistema até 2028, em todas as obras públicas” observa José Carlos Pereira, CEO da AltoQi. Para Pereira, a questão agora é a velocidade com a qual as coisas vêm acontecendo e essa premência soma-se a novos fatores circunstanciais.

Inovação em tempo real

As exigências de inovação vêm de todos os lados, mas, em 2020, um novo elemento veio compor o quadro. O distanciamento social imposto pela pandemia colocou por terra o que restava de preconceito em relação à educação a distância. “Muitos profissionais perderam colocação e foram buscar cursos e novas habilidades, porque sua realidade está mudando”, alerta Pereira. “Foi isso que a gente atestou, ao abrirmos a primeira turma do curso, que vinha sendo elaborado há algum tempo, pois um curso desses não se implementa por causa de circunstâncias momentâneas”.

À revelia da pandemia, um universo a ser explorado se abre em torno da BIM. O impacto positivo no setor público e privado no Brasil não precisa e nem pode esperar a pandemia passar. As empresas têm pressa em qualificar seus profissionais nesta ferramenta. “A QiSat tem a base tecnológica e pedagógica, que vem sendo construída há 18 anos, para habilitar esses profissionais em relação a essa nova conjuntura”, conclui Pereira.

Demolição

Todo profissional que compõe a cadeia produtiva da construção civil terá de se adequar a esse novo paradigma, a despeito de se tornar um “entulho”, caso não busque requalificação para este processo. O arquiteto Sérgio Farias, formado em 2001 pela Universidade Regional de Blumenau (FURB), trabalha em home office na pequena cidade de Nambucca Heads, na Costa Leste da Austrália. Seu patrão está a mais de 900 km de distância e isso em nada afeta sua rotina de trabalho. “Ainda na faculdade, eu tive meu primeiro contato com softwares que me tiraram da prancheta”, lembra Farias, que migrou para a Austrália há mais de 15 anos. Ele recorda que, ao chegar à pequena cidade de Cowra, a cerca de 300 km de Sydney, pôde se incluir no mercado de trabalho, inclusive compartilhando os modestos conhecimentos do conceito BIM que havia levado em sua formação. “Aqui as pessoas ainda estavam fazendo projeto na prancheta, mas no computador, usando os softwares corretos, além de economizar tempo, a gente elimina erros e desperdícios”, argumenta. O arquiteto, entretanto, reconhece que há, ainda, certa resistência em seu segmento, por causa da questão artística, que acaba engessada no processo que envolve outros profissionais, mas o que importa, na sua visão, é dar escala para fazer casas para as pessoas morarem. Simples assim!”.

Por causa da pandemia

O setor da construção civil é estratégico para o governo porque impacta diretamente nos cálculos do Produto Interno Bruto (PIB). O cenário de hoje para o setor é de um superaquecimento na oferta de imóveis, derivado da queda de juros e baixo rendimento da poupança. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) aponta que as operações, entre janeiro e março de 2021, chegaram ao valor recorde de R$ 43,1 bilhões, com 187,6 mil unidades vendidas. Nesse contexto, há um problema na largada – a alta de preços dos insumos, que oferece risco de desabastecimento nas obras em andamento.

Adriano Pacheco, gerente de produtos da QiSat, observa que toda essa movimentação do mercado, entretanto, nada tem a ver ainda com os resultados de aperfeiçoamento técnico provenientes de cursos sobre o assunto, nada tem a ver ainda com os resultados de aperfeiçoamento técnico provenientes de cursos sobre o assunto, , mas ajuda a contextualizar a premência na formação dos profissionais do setor. “Há um ‘gargalo’ entre a oferta e a procura de profissionais habilitados na modelagem BIM”, analisa Pacheco. “Há, ainda, entre os profissionais, uma certa resistência em buscar essa formação, mas a velocidade com que as demandas de mercado crescem também pode impactar o setor da construção civil”, diz ele.

Na visão do gerente, há uma ‘bomba relógio’ com o timer ligado, diante desse contexto. “As empresas e os profissionais que estiverem alinhados à plataforma BIM serão os que sofrerão menos as consequências dessa alta de preços e até de um possível desabastecimento”, prevê. Os projetos estruturados na metodologia BIM apresentam uma conformidade e integração em relação às várias frentes contempladas em uma obra, tais como estruturas metálicas, planta hidráulica, elétrica, etc. “A grade curricular do curso IMERSÃO BIM: VISÃO 360 EM PROJETOS* traz essa visão global de integração para o profissional, possibilitando uso mais otimizado dos recursos disponíveis, avaliando custos e reduzindo desperdício na execução.”, explica Pacheco.

A QiSat elaborou esse curso para propiciar ao profissional uma visão holística da obra, de seu papel pontual no projeto e da importância desse engajamento em situações desafiadoras. “Certamente, ante o risco dessa ‘bomba’ explodir, dados exatos e profissionais seguros farão a diferença”, encerra Pacheco.

*BOX – Tudo que você queria saber sobre BIM...

Ainda é recorrente encontrar profissionais que associam o conceito BIM apenas a softwares e não ao método ou a modelagem. O curso IMERSÃO BIM: VISÃO 360 EM PROJETOS traz a esses profissionais uma visão ampla deste novo paradigma da construção civil, cujo ‘céu e o limite’. A base pedagógica aborda a metodologia integrativa dos projetos interdisciplinares (Elétrica, Hidráulica, estrutural, etc..). Com a progressão vertiginosa das tecnologias e da chegada do 5G, a escala de uso dessa metodologia e a integração dessas competências abrem um ‘universo’ no mercado de trabalho para engenheiros e arquitetos, bem como a profissionais técnicos cujas competências gravitam em torno de uma obra. As inscrições já estão abertas para a nova turma.

Sobre a QiSat

A QiSat foi fundada em 2003, como marca e canal de treinamento dos produtos AltoQi, empresa líder nacional no mercado de software para projetos prediais em estruturas, elétrica, hidráulica, CAD e BIM. Possui em seu portfolio mais de 60 cursos técnicos e de pós-graduação. Sua equipe docente é formada pelos mais respeitados professores do mercado, o que tornou a empresa fonte de consulta e de parceria com outras instituições de ensino e universidades. Sua carteira de clientes conta com os maiores escritórios de engenharia do país, com uma base ativa composta por mais de 60 mil clientes.