Terceiro Dia do Encontro de Coqueiras Tem Aurinha do Coco, Beth de Oxum e Bate Papo Sobre o Papel da Mulher na Cultura Popular
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Mariana Laviaguerre
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A programação do terceiro dia do Encontro de Coqueiras começa às 16h e tem como destaques as participações das mestras do coco pernambucanas Aurinha do Coco e Beth de Oxum
A sétima edição do Encontro, que acontece de 25 a 28 de março é online e gratuita e tem como objetivo unir grupos de mulheres que trabalham com a linguagem do coco, fortalecendo o movimento
O evento tem uma programação totalmente permeada pela presença das mulheres no coco em todas as suas vertentes, além de oficinas e rodas de conversas
Assista ao convite de Rafa Ella Nepomuceno, idealizadora do projeto
Começou nesta quinta-feira (25) e vai até o dia 28 (domingo) a primeira edição online do Encontro de Coqueiras, celebrando a cultura do Coco de Roda. Idealizado pela artista brasiliense Rafa Ella Nepomuceno e com produção da Dente de Leão Cultural, o evento é totalmente gratuito, sendo transmitido pelo canal oficial do evento no YouTube. Esta é a sétima edição do Encontro, que habitualmente acontece em São Paulo e tem como objetivo reunir grupos de mulheres que trabalham com a linguagem do coco, percussão e cultura popular e juntar forças, fazendo o movimento ficar ainda mais forte e rico. Nesta primeira edição online, o Encontro terá uma programação totalmente permeada pela presença das mulheres no coco em todas as suas vertentes (música, dança, poesia), e também nas oficinas e rodas de conversas.
Os dois primeiros dias do evento foram marcados pelas apresentações dos grupos Coco de Oyá (SP), As Três Marias, o Sol e a Lua (SP), da roda de conversa sobre “A história do Coco e sua atuação no Estado de São Paulo” e muito mais.
Programação de sábado (27/03):
A programação segue neste sábado a partir das 16h com a oficina "RUM, RUMPÍ, LÉ na Língua de Zambi", ministrada por Mônica Santos cujo objetivo é o fortalecimento da cultura brasileira de matriz africana. A oficina será apresentada de forma didática, onde serão executados toques como: Ijexá, Congo de Ouro, Barra-Vento e Kabula, e as divisões rítmicas dos três tambores sagrados- RUM, RUMPÍ e LÉ. Também haverá um breve bate-papo explicativo acerca da cultura afro-religiosa e as suas influências na música brasileira.
Em seguida, às 18h, as mestres do coco participam da Roda de Conversa “O Papel da Muher na Cultura Popular”. Estarão presentes Clarisse Kubrusly (RJ), Renata Amaral (SP), Sandra Maria Luciano (SP) e Beth de Oxum (PE).
A programação deste sábado termina com três apresentações, à partir das 20h:
Juremas (SP) - Formada somente por mulheres, a coletiva percussiva Juremas apresenta um repertório permeado por músicas autorais e de tradição oral, partindo de ritmos como coco, jongo, bumba meu boi, além de afoxés, ijexás e sambas de roda.
Aurinha do Coco (PE) - Uma das mais conceituadas coquistas de Pernambuco, a olindense Aurinha do coco já tem quase 40 anos de carreira. Aurinha tem dois discos lançados, “Eu avistei” gravado em 2004 com seu grupo Rala Coco e “Seu Grito”, disco solo gravado no Fábrica Estúdios, no Recife, em 2006.
Semente Crioula (SP) - Formado em 2014 por mulheres periféricas da Zona Leste de São Paulo, o Grupo de Coco Semente Crioula tem como perspectiva aprofundar-se na cultura do coco e suas variações (música, dança, poesia...); contribuir com a visibilidade da presença e do protagonismo das mulheres nas culturas tradicionais; rememorar e fortalecer estas manifestações de origens negras, indígenas, nordestinas e populares, com foco no Coco de Roda, relacionando-as ao contexto periférico em que o grupo está inserido e ao recorte de gênero proposto na formação desta coletividade e suas práticas poético-políticas. Dessa forma, busca reverenciar origens e ancestralidades em busca de fazer (re)nascer um repertório carregado de memórias e vozes das que vieram antes, ao mesmo tempo em que também ecoa suas próprias vozes.
Manifestação cultural: O Coco de Roda é uma dança nordestina muito rica em poesia, ritmo e expressões corporais. É um ritmo encontrado em diversos estados da região nordeste e é geralmente dançado em formato de roda, onde as pessoas cantam e giram com “umbigadas”. Dizem que ela teve origem nos cantos de trabalho dos tiradores de coco no Submédio São Francisco, mais precisamente em Pernambuco e Alagoas, e que somente depois ela virou um ritmo de dança. Criado a partir da necessidade de pilar o chão de terra batida, os casais dançavam o “trupe” e assentavam o barro, formando o piso da casa do anfitrião, que promovia um “baile mutirão”. E assim, de casa em casa, o repertório foi se ampliando.
A influência africana é muito clara tanto no ritmo quanto nos movimentos da dança, mas existe também uma forte contribuição indígena na estrutura da dança. Em um clima de muita alegria, homens, mulheres e crianças cantam e dançam o Coco de Roda com vigor e resistência, muitas vezes até amanhecer.
PROGRAMAÇÃO ENCONTRO DE COQUEIRAS
27/03 (sábado)
16h Oficina Oficina “Rum, Rumpí, Lé na Lingua de Zambi” com Mônica Santos (SP)
18h Roda de Conversa “O papel da mulher na Cultura Popular”
Convidadas: Clarisse Kubrusly (RJ), Renata Amaral (SP), Sandra Maria Luciano (SP) e Beth de Oxum (PE)
20h Show Juremas (SP) + Aurinha do Coco (PE) e Semente Crioula (SP)
28/03 (domingo)
14h Oficina de confecção de instrumentos com materiais recicláveis, com Sandra Luciano e Lucila Poppi (SP)
16h Roda de Conversa “A cultura popular: o pós pandemia”
Convidadas: Luana Flores (SP), Monica Santos (SP) , Karina Mitiko (SP) e Marileide Alves (SP)
18h Show Rachada do Coco (SP) + Cocomelo Coletivo (SP) + Martinha do Coco (GO)
O Encontro de Coqueiras é uma realização:
Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Economia e Cultura Criativa, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo, ProAC, Governo Federal, Lei Audir Blanc e Dente de Leão Cultural.
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