Dez dicas para escolher a escola dos filhos
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Mara Andrich
- SEGS.com.br - Categoria: Educação
Para as famílias que terão de trocar os filhos de colégio, o período das férias pode ser um bom momento para pensar com calma onde matriculá-los. Veja algumas dicas para fazer a melhor escolha possível
Escolher a escola onde os filhos irão estudar é uma tarefa muito importante, pois envolve diversas questões, desde a abordagem metodológica, passando pela estrutura física, pelo currículo, pelos valores, até a localização, a segurança, entre outros aspectos da instituição.
A transição de escola, seja ela por mudança de endereço, seja pelo início de um novo período escolar (mudança do Ensino Fundamental para o Médio, por exemplo), pode trazer algumas dúvidas para a família. Seja qual for o caso, o importante é pensar, primeiramente, em alguns aspectos básicos, como a avaliação do colégio por parte de amigos ou conhecidos, a abordagem metodológica, a qualificação dos profissionais que ali atuam, se os valores da escola estão alinhados com os da família ou não e, é claro, a localização e a segurança do colégio.
Antes de procurar a escola, também é recomendável que pais e responsáveis conversem com os estudantes, a fim de os envolver no processo e evitar surpresas com a mudança. Também é interessante pensar nas necessidades da família quanto ao tempo em que as crianças e os adolescentes permanecerão na escola: será melhor optar pelo período regular e procurar atividades extra em outros locais? Ou optar pelo período integral e deixá-los na escola o dia todo?
Além disso, é interessante avaliar o quanto a metodologia de ensino proposta pela escola que se preocupa com a formação integral, o que inclui cidadania, habilidades socioemocionais e a formação curricular, preparando, assim, cidadãos para o mundo. Com o intuito de colaborar para que pais e responsáveis possam fazer uma escolha mais assertiva, a coordenadora de Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais do Colégio Bom Jesus, Isabel Marconcin, destaca algumas dicas aos pais e responsáveis para que a escolha da nova escola seja a mais assertiva possível. O Colégio Bom Jesus completa 130 anos de história em 2026.
1 - Diálogo em família
Antes de escolher a nova escola, uma recomendação é fundamental: diálogo. Pais e filhos devem manter uma conversa aberta sobre o que esperam em relação à nova escola. Essa recomendação vale especialmente para os adolescentes, que já estabeleceram laços de amizade onde estudaram anteriormente. Nesses casos, é importante passar segurança, mostrar que os laços de amizade permanecem e que novos poderão ser estabelecidos. Como ressalta Isabel, os adultos não devem delegar a responsabilidade da escolha aos estudantes, pois de modo geral eles ainda não têm maturidade para a tomada de uma decisão tão importante.
“Pensar com cuidado na abordagem metodológica da escola é importante, pois há algumas que exploram o protagonismo dos estudantes e buscam desenvolver competências e habilidades, não apenas repassar o conteúdo escolar, e que são pautadas em metodologias ativas. Outras têm uma linha mais tradicional”, comenta Isabel. Há as escolas de período regular e as de período integral, as que têm programas de formação de bilíngues e as de currículo internacional. Isabel destaca, ainda, que o Bom Jesus optou pelas metodologias ativas, da Educação Infantil ao Ensino Médio, e que oferece o programa regular, o de formação de bilíngues e o programa de Cambridge.
2 - Metodologias ativas e formação integral
As metodologias ativas, que têm por objetivo incentivar os estudantes a aprender de forma autônoma e participativa por meio de problemas e situações reais, podem ser uma opção interessante para os pais/responsáveis listarem em seus critérios de escolha de uma escola. Por meio dessas metodologias, o estudante realiza atividades que estimulam o pensamento crítico, a tomada de iniciativas, tornando-o mais responsável pela própria construção de conhecimento. Nesse modelo de ensino, o professor torna-se mediador dos processos de ensino e aprendizagem, permitindo aos estudantes o protagonismo de seu aprendizado.
Como explica Isabel, essas metodologias contribuem para o desenvolvimento das competências necessárias para o século XXI, como autonomia, comunicação, colaboração, criatividade, pensamento crítico e perseverança. As metodologias ativas também auxiliam no desenvolvimento de uma mentalidade (mindset) de crescimento, voltada à aprendizagem, não apenas ao desempenho.
3 - Educação digital
A educação digital também é um ponto a ser considerado. Isabel comenta que é importante perceber de que modo a escola faz uso das plataformas digitais, se estas estão integradas à linha metodológica da escola e se contribuem para a aprendizagem. No Colégio Bom Jesus há um setor responsável pela Tecnologia Educacional que desenvolve projetos em parceria com o Setor Pedagógico e oferece aos alunos jogos digitais, vídeos e podcasts, todos alinhados ao currículo e à linha metodológica da escola.
O Colégio Bom Jesus também conta com o Centro de Estudos e Pesquisas (CEP), que fornece os subsídios e conteúdos para que o setor de Educação Digital desempenhe seu trabalho de modo assertivo e alinhado ao setor Pedagógico. O CEP conta com coordenadores de cada uma das etapas educativas (da Educação Infantil ao Ensino Fundamental – Anos Iniciais), além dos coordenadores responsáveis pelos componentes curriculares (da Educação Infantil ao Ensino Médio). Ao todo, são cerca de 100 profissionais que atuam no CEP, entre pesquisadores, corpo técnico e corpo administrativo. O departamento é responsável, ainda, por alinhar as normativas governamentais às mais recentes pesquisas sobre o desenvolvimento humano e a aprendizagem.
4 - Formação integral, valores e protagonismo
A escola que valoriza as competências necessárias ao século 21 deve ser levada em conta, mas é extremamente importante que os valores da escola sejam avaliados pela família antes de matricularem os filhos. “É importante observar se a escola se preocupa com a formação integral dos estudantes, propiciando uma formação humana, pautada em virtudes e em valores”, destaca Isabel. Os pais podem observar se o local oferece condições para que as crianças sejam protagonistas do processo de aprendizagem, se há uma preocupação em desenvolver a autonomia intelectual dos estudantes, se ela explora a resolução de problemas ou os projetos como uma forma de contextualização dos conhecimentos escolares e de vínculo com a sociedade e se valoriza a aprendizagem colaborativa.
No Bom Jesus, o Ensino Religioso é um Componente Curricular que integra a grade do Nível C ao 9.º ano do Ensino Fundamental. “Nas aulas, os estudantes refletem sobre o modo como diferentes culturas e povos estabelecem relação com o transcendente. A ideia é conhecer para respeitar”, ressalta Isabel. Apesar de o Bom Jesus ser uma instituição franciscana, não há, durante as aulas, foco na doutrina católica. O Colégio mantém também o projeto Virtudes e Atitudes, por meio do qual os professores trabalham as virtudes inspiradas na vida de São Francisco de Assis, no intuito de reforçar os seguintes valores humanos: Amor, Confiança, Diálogo, Disciplina, Fraternidade, Gratidão, Humildade, Perseverança, Prudência, Respeito, Sabedoria, Solidariedade e União.
No Colégio Bom Jesus, está em destaque a Amorografia, que representa a junção da educação de excelência com a formação socioemocional e os valores franciscanos (baseados em São Francisco de Assis). O termo Amorografia nasceu do olhar amoroso e estratégico sobre a educação, em que o desenvolvimento integral é desenhado com base no projeto de vida de cada aluno, no intuito de formar pessoas preparadas para contribuir com uma sociedade mais justa e solidária.
5 - Saúde física e mental
Outro aspecto a ser considerado é a oferta de programas que contribuem para a saúde mental e para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais. O Colégio Bom Jesus, por exemplo, conta com o Departamento de Saúde Escolar (DSE), formado por cerca de 80 profissionais, como pediatras, profissionais de enfermagem, psicólogos e fonoaudiólogos, e oferece todo o suporte para os estudantes por meio de diversas iniciativas, como o Programa de Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais e Programa de Prevenção ao Bullying.
Em relação à alimentação na escola, os pais que vão matricular os filhos em período integral devem verificar, por exemplo, se a escola aborda em seu currículo a educação alimentar e a alimentação saudável. “Nesses casos é importante verificar se há especialistas responsáveis pelo cardápio e pelo gerenciamento dos alimentos”, comenta Isabel.
Colégios que têm em sua proposta pedagógica aulas de Educação Financeira e/ou Empreendedorismo também devem ser valorizados. Aprender a lidar da melhor forma com o dinheiro desde o primeiro ano na escola é fundamental, pois a mente saudável também está relacionada ao enfrentamento de problemas e desafios do dia a dia, como as questões financeiras.
6 - Equipe de funcionários
As escolas sempre tomam o cuidado de organizar suas equipes de modo que todos tenham a formação necessária para atuar nas respectivas funções. Isabel comenta que durante a visita à escola os pais/responsáveis podem perceber o domínio e a segurança na apresentação da proposta pedagógica. “O profissionalismo no atendimento, o modo com que o profissional trata as pessoas ao cruzar com elas durante uma visita na escola, por exemplo. Tudo isso pode ser observado para que, com sensibilidade, os pais possam avaliar a equipe que atende no colégio”, completa Isabel.
A equipe multidisciplinar (pediatras, médicos, psicólogos e fonoaudiólogos que trabalham para proporcionar o bem-estar dos alunos) também deve ser valorizada na escolha da escola, segundo a especialista. “Esses profissionais trabalham em parceria com os educadores em um programa de formação continuada e no atendimento aos estudantes, tendo em vista a equidade”, diz.
7 - Escola em período integral ou meio período?
Matricular os filhos em período integral ou meio período é uma decisão bastante particular, que envolve as necessidades da cada família, a expectativa dos pais em relação à educação e as atividades que cada escola oferece. Há colégios, como o Bom Jesus, que organizam uma grade curricular com atividades diversificadas que envolvem práticas desportivas, ampliação de repertório de culturas e uma língua estrangeira. “Programas como Cambridge, Formação de Bilíngues, Integral Modular e Flexível são alguns exemplos”, de acordo com Isabel. No Bom Jesus, há, por exemplo, os programas Digital Literacy, Global Perspectives, Science Club, Robótica, além da ampliação da grade horária de língua inglesa. “Há estudos em Neurociência que mostram que para a criança é salutar ser exposta a uma segunda língua desde pequena”, ressalta Isabel.
8 - Escola com Ensino Fundamental, Médio ou os dois?
Para as crianças pequenas, pode ser uma experiência positiva ingressar em uma escola que oferece desde o Ensino Fundamental até o Médio. Mas isso vai depender muito da escola, como explica Isabel. “Se for uma escola bem estruturada, que respeite cada uma das etapas do desenvolvimento, com a segurança e o compromisso com uma educação de qualidade e de modo integral, não há problema”, ressalta.
Segundo a especialista, alguns pontos devem ser avaliados pela família, como a segurança e a organização dos espaços, que devem ser diferenciados de acordo com cada faixa etária. “Por isso, no Bom Jesus há um espaço próprio para a Educação Infantil, com mobiliários adequados à faixa etária. Os tempos de trabalho também são organizados tendo como foco a interação e a aprendizagem das crianças. Além disso, para cada uma das etapas educativas deve haver especialistas que, em consonância com a equipe de educadores, estudem, discutam, analisem e implementem recursos, estratégias e abordagens metodológicas assertivas para o desenvolvimento de virtudes, de habilidades socioemocionais e de competências e habilidades relacionadas aos temas de estudo”, ressalta Isabel.
9 - Segurança, aspectos arquitetônicos e de engenharia
A segurança da escola também deve ser avaliada. É importante conversar com os gestores para verificar quais medidas são tomadas dentro do colégio e na portaria em casos emergenciais. Falar sobre a arquitetura e a engenharia da escola também é recomendável. “No Bom Jesus, a engenharia e a arquitetura são compostas por especialistas que projetam ambientes educacionais que contribuem para o planejamento de diferentes espaços funcionais, tendo o cuidado com a iluminação e com a ergonomia, por exemplo”, comenta Isabel.
10 - Quantas escolas visitar? As crianças e os adolescentes devem ir junto?
Isabel explica que não há um número determinado. Ela afirma que é importante a família conhecer quantas escolas forem necessárias para que se sinta segura ao realizar a escolha. Já em relação às crianças e aos adolescentes estarem junto dos pais nas visitas, ela explica que geralmente o processo de escolha é demorado. “Então recomendo conhecer a escola e estar seguro em relação à proposta antes de levar a criança/o adolescente. Mas essa é uma decisão da família”, diz Isabel.
São decisões muito importantes, mas também bem particulares. Por isso, pensar em todas essas dicas com antecedência é recomendável, até porque as crianças e os adolescentes ficarão na mesma instituição durante um ano inteiro – e em alguns casos, vários anos .
No Colégio Bom Jesus, é possível agendar visitas pelo site (www.bomjesus.br) ou pelo telefone (0800 727 4001). Os pais e responsáveis podem marcar um dia para visitar a unidade mais próxima, onde os profissionais do colégio estarão à sua disposição para esclarecer todas as suas dúvidas.
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