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O aprendizado contínuo vai ser a marca do profissional de um futuro bem próximo

  • Sexta, 25 Fevereiro 2022 09:37
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Thatiana Bueno
  • SEGS.com.br - Categoria: Educação
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Armando Kolbe Junior (*)

Com o advento de novas tecnologias e a ampliação do uso da Inteligência Artificial (IA), Machine Learning (ML), Internet das Coisas (IoT), a automação vai andando a passos largos e deve transformar o mercado de trabalho em geral. Isso é um fato em meio a um cenário apontando para 12 milhões de desempregados no país até o final de 2022, de acordo com projeção divulgada pela CNN Brasil, e significa que não podemos ficar de braços cruzados.

Ainda temos as previsões do McKinsey Global Institute (MGI) de que a IA se torna uma ameaça para cerca de 70% dos empregos em países em desenvolvimento. Então, por um lado, podemos supor que a tecnologia pode ser sim ameaçadora para muitos profissionais. Os robôs vão tomar o lugar de muitos em diversas tarefas repetitivas, naquelas atividades que representam risco à vida ou por serem simples e repetitivas demais. Ou seja, quanto mais previsível for a tarefa, mais ela se torna passível de automação.

Entretanto, vale sempre destacar que as tecnologias são criadas para facilitar as nossas vidas. Elas abrem novas fronteiras para aqueles profissionais que vão atrás, que estão sempre se atualizando e que percebem o momento que estamos vivendo. O que temos que enaltecer nesse outro cenário é que a automação tem colaborado para o aumento da produtividade, algo que o Brasil vem tendo dificuldade nos últimos anos.

O relatório do MGI aponta que surgirão novas vagas de trabalho e, para os que estão atentos, a previsão é que até 2030 a demanda por competências tecnológicas cresça muito, em todos os níveis, desde o básico em informática até os mineradores de dados. Outra demanda ocorrerá nas áreas que envolvem capacidades emocionais, criativas e sociais que, pelo menos por enquanto, são exclusivamente humanas e máquinas não conseguem alcançar.

De acordo com o relatório “Futuro do emprego 2020”, do Fórum Econômico Mundial, em cinco anos as máquinas e os humanos irão dividir os trabalhos de forma igual no mundo. E consta ainda que 50% de todos os trabalhadores que seguirem em suas funções até 2025 precisarão de requalificação. Boa parte das organizações reconhece a importância de qualificar e requalificar seus colaboradores, tanto que se propõe a realocar 46% deles para novas vagas que vão surgir. Fora isso, segundo o levantamento, 44% das habilidades a serem desenvolvidas pelos colaboradores devem mudar.

A transformação digital está batendo à nossa porta e estes avanços tecnológicos podem vir a ser uma excelente oportunidade de crescimento para todos de uma maneira sem precedentes. O processo de aprendizagem está em nossas mãos, graças à democratização da informação que abre oportunidades inimagináveis, inclusive com o advento do metaverso.

Temos que ver toda essa evolução como uma grande oportunidade de valorizar nosso conhecimento, criatividade e inteligência. De nada adianta ficar olhando para essas evoluções tecnológicas e criminalizá-las por tomar postos de trabalho. Inclusive, talvez o único legado positivo da pandemia, seja o fato de que muitas empresas aproveitaram o momento como uma oportunidade de adotar mais tecnologias para crescerem, transformando tarefas, empregos, habilidades e acelerando processos.

Com certeza algumas profissões vão desaparecer e outras vão ter que se reinventar. Alguns setores, como os de serviços, comércio e varejo, já estão tendo uma mudança brutal com a chegada das tecnologias nas operações. Mas o que pode ser ruim também estamos vendo que pode ser uma grande oportunidade de crescimento. O aprendizado contínuo vai ser a marca do profissional do futuro, pois vai ser necessário se desenvolver e se abrir para o novo. Portanto, manter o olhar atento a essas transformações, buscar aperfeiçoamento e estar apto a atuar nos novos mercados de trabalho que irão advir deve ser o novo modus operandi. Outra possibilidade é estar nas organizações que estão preocupadas e já se preparando para esse novo cenário, além das startups cada vez mais ágeis. Estar à frente nessa empreitada é o que irá diferenciar seu ponto de vista e seu futuro que está logo ali na frente.

(*) Armando Kolbe Junior é coordenador do curso de Gestão de Startups e Empreendedorismo Digital do Centro Universitário Internacional Uninter


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