Como lidar com conflitos familiares no Natal? Terapeuta ensina guia emocional para as festas
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por ELISANGELA EVANGELISTA DOS SANTOS
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Entre conversas desconfortáveis e silêncios pesados, o Natal pode trazer mais ansiedade do que alegria. A terapeuta Lili Gonzalez explica como lidar com os conflitos familiares e se proteger sem abrir mão do encontro.
O período do Natal costuma ser marcado por reencontros familiares e, junto com eles, a reativação de antigas dinâmicas emocionais. Para muitas pessoas, essa data mobiliza não só afeto, mas também comparações, expectativas e conflitos silenciosos que atravessam gerações.
Segundo a terapeuta, mentora e professora Lilî Gonzàlez, esse é justamente o momento em que as tensões se tornam mais evidentes. “O Natal acende tanto as luzes quanto as sombras que evitamos olhar durante o ano”, explica.
Lilî destaca que preservar o bem-estar emocional não implica afastamento, mas consciência. Isso inclui reconhecer gatilhos, respeitar limites pessoais e adotar uma postura mais madura diante das próprias histórias.
Para ela, o Natal pode deixar de ser um ambiente de sobrecarga emocional e se transformar em uma oportunidade de reflexão e cura desde que cada pessoa escolha se posicionar de forma mais clara e responsável consigo mesma.
O QUE DESENCADEIA OS CONFLITOS?
Os principais gatilhos são bem conhecidos: comparações, julgamentos velados, assuntos mal resolvidos e expectativas irreais.
“Quando nos sentamos à mesa, não estamos apenas convivendo com o outro, mas com tudo o que aquela relação representa”, explica Lili.
O clima pode pesar ainda mais quando papéis familiares antigos voltam à tona. É comum que pessoas adultas reajam como reagiam na infância, ativando comportamentos de defesa e revivendo conflitos não superados.
QUEM É QUEM NA CEIA?
Controlador, apaziguador, provocador, o que agrada demais, o que se isola. Segundo Lili, toda família tem personagens emocionais — e reconhecê-los é o primeiro passo para quebrar ciclos.
“Esses papéis são formas inconscientes de proteção. A chave é perceber sem reagir automaticamente”, diz a terapeuta. “Quando mudamos nossa postura, alteramos o campo ao nosso redor.”
Se surgirem temas delicados, como política, comparações ou julgamentos pessoais, a recomendação é ser firme, sem acionar o conflito:
“Entendo seu ponto de vista, mas não quero falar sobre isso agora.”
Evitar certos assuntos ou pessoas também é saudável. “Evitar não é fugir. É escolher a paz.”
COMO SE PREPARAR E ESTABELECER LIMITES?
Antes mesmo de sair de casa, Lili sugere que cada pessoa faça um pequeno exercício de preparação emocional:
O que eu aceito nessa reunião?
O que eu não aceito?
Quem eu quero ser nesse ambiente?
Essa clareza ajuda a evitar reações automáticas e resgatar o autocontrole em momentos tensos.
Sinais como irritabilidade, aperto no peito, ansiedade e sensação de “travar” emocionalmente indicam que os limites já foram ultrapassados.
Nessas horas, a terapeuta recomenda a Técnica do Afastamento Consciente: levantar-se, respirar fundo e se afastar por três minutos. Essa pausa ajuda a reorganizar as emoções e impedir reações impulsivas.
É POSSÍVEL TRANSFORMAR ESSE MOMENTO?
Sim — mas a mudança começa por quem escolhe agir com mais consciência emocional.
“As relações se transformam quando uma pessoa decide não repetir o padrão. Mesmo gestos pequenos, como estabelecer limites ou mudar o tom, já têm impacto no campo familiar”, afirma Lili.
A terapeuta reforça que a intenção não precisa ser resolver tudo de uma vez, mas sim abrir espaço para um novo olhar — mais maduro, leve e respeitoso com as próprias emoções.
Sobre Lili Gonzalez é terapeuta, mentora e professora com mais de 18 anos de experiência em constelação familiar, PNL, psicanálise e terapias integrativas. Já conduziu o processo de cura emocional de mais de 15 mil pessoas. Sua trajetória começou na adolescência, após vivenciar rejeição, abusos e violência doméstica. Transformou suas próprias dores em missão, desenvolvendo uma abordagem que une ciência, espiritualidade e consciência sistêmica. É professora de Constelação Familiar e conduz formações e atendimentos reconhecidos pela profundidade, sensibilidade e ética. Seu trabalho tem como foco a reconexão com a essência e a cura das relações familiares.
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