Black Friday aponta preferência do consumidor por marketplaces e frete grátis
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Eduardo Betinardi
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Estudo de associações do setor mostra crescimento de 14,7% nas vendas online. Cuidados com compras pela internet precisam ser redobrados nesse período
A Black Friday no Brasil segue agitado e retrata transformações no comportamento de compra dos consumidores. Segundo projeção da Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce (ABIACOM), o comércio eletrônico brasileiro deverá movimentar cerca de R$ 13,34 bilhões durante a Black Friday 2025, um crescimento de 14,7% em relação a 2024. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) reforça a estimativa e aponta que o faturamento deve ultrapassar R$ 13 bilhões, consolidando o evento como o principal marco anual do varejo digital.
Para Mateus Fonseca, diretor de marketing da OctoShop Brasil (marketplace especializado em tecnologia e produtos eletrônicos), o aumento nas projeções reflete a maturidade do consumidor digital, que entende ter mais confiança e transparência nas compras. “O consumidor da Black Friday hoje é muito mais atento. Ele pesquisa, compara e avalia reputação e condições de frete antes de clicar em comprar”, explica.
Segundo o especialista, esse período representa um crescimento de cerca de 45% nas vendas da empresa. “Diante desse volume, nosso papel é assegurar que o cliente tenha uma experiência segura e confiável em todas as etapas: do pagamento à entrega”, destaca.
O crescimento do comércio digital também amplia a preocupação com segurança e transparência. Um levantamento da ClearSale registrou mais de 28 mil tentativas de fraude durante a Black Friday de 2024, totalizando cerca de R$ 45 milhões em golpes bloqueados. “A tecnologia ajuda, mas o essencial é transparência. O consumidor precisa ter clareza sobre o preço real, nota fiscal, política de devolução e entrega”, reforça Fonseca.
Além do cuidado com preços e frete, também é importante que as pessoas fiquem atentas em verificar a reputação da loja em sites como do Procon e Reclame Aqui. “O consumidor deve evitar comprar em sites desconhecidos, desconfiar de descontos muito abaixo da média de mercado e priorizar plataformas que disponibilizem canais oficiais de atendimento”, completa o especialista.
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