Convivência em condomínios exige diálogo e mediação diante de conflitos do dia a dia
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Bartira Betini
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Estudo mostra que, só em São Paulo, houve crescimento de mais de sete mil empreendimentos em 10 anos
São Paulo ganhou mais de sete mil novos condomínios em uma década, segundo o Mapa dos Condomínios 2025, estudo realizado pela Lello sobre o mercado condominial. Só em 2014, eram 23 mil empreendimentos, dos quais 91% residenciais. Para a advogada Vivian Duarte, especialista em administração condominial, a expansão do setor também amplia as chances de conflitos entre moradores.
“Questões consideradas pequenas acabam se agravando pela convivência forçada, pela ausência de soluções eficazes, pela reincidência dos problemas e pelo acúmulo de ressentimentos gerados pela falta de empatia e paciência”, observa.
Entre as principais causas de atritos estão os chamados “5 Cs”, formados por cachorro (barulho e uso das áreas comuns), criança (comportamento e ocupação dos espaços), cano (vazamentos e infiltrações), carro (estacionamento, manobras e danos) e calote (inadimplência e uso indevido das verbas condominiais).
Diante desse cenário, o síndico deve atuar como mediador imparcial, ouvindo as partes envolvidas, buscando soluções amigáveis e fundamentando suas decisões no regimento interno e na legislação. “É fundamental manter a confidencialidade, a comunicação clara e promover um diálogo respeitoso para evitar que as disputas escalem para medidas legais ou desgaste entre os condôminos”, orienta.
Nos casos mais críticos, cabe ao síndico acionar autoridades competentes, como a polícia, em situações de crimes ou infrações, como furto, roubo, danos, agressão física, ameaças ou violência doméstica, especialmente quando há risco à segurança dos moradores. “No estado de São Paulo, a Lei nº 17.406/2021 obriga o síndico a denunciar casos de violência doméstica e familiar de forma imediata em ocorrências urgentes e, em até 24 horas, por escrito, mesmo que apenas com indícios”, explica.
Para Vivian, a boa convivência em condomínio depende, antes de tudo, de empatia e respeito às regras. “Sempre falo que se colocar no lugar do próximo é a dica de ouro. Além disso, é essencial respeitar horários de silêncio, ser cortês com vizinhos e funcionários, manter áreas comuns limpas e organizadas, cuidar dos animais de estimação e comunicar-se com síndico e vizinhos antes de obras ou em caso de conflitos, buscando sempre uma solução amigável”, finaliza.
Sobre Vivian Duarte
Vivian Duarte, pós-graduanda em Direito Imobiliário e Condominial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com graduação e bacharelado em Direito, pela Universidade Cruzeiro do Sul, pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho, pela Escola Paulista de Direito/EPD e síndica profissional pela Sindiconet/Gabor.
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