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Seis a cada 10 pessoas afirma que é difícil se sentir seguro sem ter um imóvel próprio, aponta pesquisa

Seis a cada 10 pessoas afirma que é difícil se sentir seguro sem ter um imóvel próprio, aponta pesquisa - Divulgação: Freepik Seis a cada 10 pessoas afirma que é difícil se sentir seguro sem ter um imóvel próprio, aponta pesquisa - Divulgação: Freepik

Pesquisa foi feita em 29 países, incluindo o Brasil. Especialista explica quais são as alternativas para conquistar casa própria

Uma pesquisa realizada pelo Ipsos em 29 países mostra o quanto ter um lugar para chamar de seu importa às pessoas. Quase três em cada quatro pessoas (72%) afirmam que possuir a casa própria é um desejo comum em seu país, e 60% sentem que é difícil se sentir seguro na vida sem isso. Batizado como Monitor de Habitação Ipsos, o estudo ouviu 21.278 adultos online com menos de 75 anos em 29 países, entre 22 de novembro a 6 de dezembro de 2024.

O levantamento revelou, ainda, que há um receio na população em não conseguir alcançar esta meta no contexto atual da economia. Na média, sete em cada dez (70%) pessoas com menos de 35 anos dizem que é mais difícil para sua geração acessar uma moradia própria ou alugada em comparação com a geração de seus pais. Mas, no Brasil, os jovens estão mais otimistas e esse índice cai para praticamente seis a cada dez (62%)

Para Ronaldo Dantas, especialista imobiliário e sócio do Grupo My Broker, empresa goiana com atuação nacional e internacional no mercado imobiliário, a pesquisa é um importante instrumento para validar o que os corretores de imóveis percebem em seu dia a dia. “Casa significa abrigo, uma necessidade vital. Já houveram momentos em que se falou que a locação passaria a ser mais relevante entre os jovens, mas até entre este grupo a conquista do imóvel próprio é valor para a maioria", diz.

Embora seja um bem de alto valor e que, obviamente, demanda esforço e economia de recursos, o especialista assegura que há caminhos, sim, para se alcançar o imóvel próprio, seja pelas linhas subsidiadas pelo governo federal, o Programa Minha Casa Minha Vida que agora alcança imóveis de até R$ 500 mil, seja por outras alternativas.

Ele orienta que adquirir imóveis na planta pode ser uma opção mais acessível pois, a tendência é que, após finalizadas as obras, esses empreendimentos se tornam mais valorizados - leia-se "caros”. Na medida em que a obra fica pronta e, no momento posterior, quando a região do entorno cresce, o valor do imóvel torna-se bem mais elevado.

“O lançamento é o início de um ciclo, que atrai pessoas para uma localidade. Na medida em que acontece a ocupação, a prestação de serviços, comércios e vida noturna vai aumentando junto. Tudo isso valoriza uma região como um todo”, diz Ronaldo Dantas.

Além da visível valorização dos preços no mercado, outro fator que facilita a aquisição do imóvel em lançamento, especialmente para o público jovem, é a possibilidade de se parcelar a entrada do imóvel enquanto a obra evolui. Se a aquisição for através do MCMV, o financiamento pode chegar até a 90% e a entrada é de 10%.

Se não for, a regra muda. Recentemente, a Caixa Econômica Federal alterou as regras de financiamento imobiliário, reduzindo o percentual máximo financiado para 70% do valor do imóvel, elevando o valor da entrada exigida para 30%. Por ser a maior financiadora de imóveis no País, os demais bancos acompanharam este reajuste.

Trata-se de um bom montante e, infelizmente, existe a dificuldade do brasileiro em acumular capital de entrada. Ainda em 2023, pesquisa Pulso, também da Ipsos, revelou que 61% dos brasileiros não conseguiam guardar dinheiro para poupança ou investimento de qualquer categoria, enquanto 34% não conseguiam fazer uma reserva de emergência.

“Para quem busca imóveis, a falta de um valor acumulado para dar de entrada pode ser um fator muito determinante no processo de compra. Boa parte desse público acaba optando por adquirir o imóvel na planta, porque ele consegue fazer o fluxo de pagamento dele com uma compra programada e vai pagando durante esse período pré-determinado”, conclui o especialista.

Procura por imóveis usados

Embora as dificuldades de crédito imobiliário e a dificuldade dos brasileiros em poupar favoreçam os lançamentos imobiliários, o segmento de imóveis usados continua movimentado. Segundo o Anuário 2025 DataZap com o Grupo OLX, publicado no início deste ano, 79% dos brasileiros têm interesse na compra de imóveis usados.

Este tipo de imóvel acaba sendo a escolha de famílias que não podem esperar pela obra e, claro, que possuem alguma reserva para pagar pela entrada. Em Goiás, este mercado está sendo aquecido pelas altas taxas de migração. Um relatório publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que entre 2027 e 2022, Goiás foi o segundo estado brasileiro que mais recebeu novos moradores de outros Estados, com mais de 187 mil migrantes.

Além de não poder esperar pelo imóvel, outra vantagem da aquisição do imóvel pronto é que ele já está, normalmente, equipado com acessórios como iluminação, armários e outros itens que acabam gerando economia e praticidade para o comprador.


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