5 fatos sobre o lixo em São Paulo que podem mudar a forma como você descarta o seu

O lixo urbano exige uma estrutura complexa de coleta, transbordo e destinação final adequada. Atento a esse desafio, o PlanetaEXO visitou a Estação de Transbordo Ponte Pequena, em São Paulo, operada pela concessionária LOGA, para conhecer de perto o funcionamento do sistema e aprofundar o entendimento sobre o ciclo dos resíduos na cidade. A iniciativa partiu da preocupação da equipe com a gestão de materiais descartáveis.

Antes da visita, no Dia Mundial do Meio Ambiente, o PlanetaEXO já havia promovido um café com colaboradores e convidados, dedicado à discussão de soluções para a gestão do lixo em São Paulo. Durante o encontro, foram exibidos vídeos do projeto “Recicla SAMPA”, que destaca o trabalho desenvolvido pela LOGA na capital. A experiência, que incluiu uma aula expositiva sobre os diferentes modelos de coleta e uma observação prática do funcionamento da estação, revelou dados preocupantes e reforçou a urgência de mudanças de hábito.

A partir dessa imersão, a plataforma destaca cinco pontos que ajudam a explicar por que a forma como descartamos nosso lixo precisa mudar:

1. Antes do aterro, o lixo faz uma parada estratégica: os resíduos coletados nas ruas passam primeiro por estações de transbordo. Nessas estruturas, o lixo é transferido de caminhões menores para carretas maiores, otimizando o transporte até os aterros sanitários da região metropolitana.

2. A responsabilidade começa antes da lixeira: cada embalagem, cada produto descartado é fruto de uma decisão de consumo. O problema do lixo começa na compra, passa pelo descarte e termina nos aterros. Consumir de forma consciente é o primeiro passo para a redução dos resíduos.

3. A reciclagem em São Paulo é mínima: atualmente, a cidade de São Paulo produz cerca de 12.000 toneladas de lixo por dia. No entanto, apenas 6.000 toneladas são recicladas por mês, um índice inferior a 2%. Pior ainda: estima-se que um terço de tudo o que vai para o aterro poderia ter sido reciclado.

4. Separar o lixo não é suficiente: o esforço de separar recicláveis perde efeito se o descarte for feito no dia errado. Materiais colocados na rua fora do calendário da coleta seletiva acabam seguindo para o aterro, misturados ao lixo comum.

5. O tempo está se esgotando: o principal aterro que atende São Paulo tem previsão de vida útil apenas até 2038. Caso a taxa de reciclagem e a geração de resíduos sigam nos níveis atuais, esse prazo pode ser ainda menor.

Para a empresa, que trabalha com ecoturismo e experiências em contato com a natureza, sustentabilidade não é um conceito restrito aos destinos que oferece. Trata-se de uma responsabilidade cotidiana. “Pequenas atitudes feitas dentro de casa, como separar corretamente os resíduos e respeitar os dias da coleta seletiva, fazem parte desse compromisso ambiental", afirma Lucas Ribeiro, fundador do PlanetaEXO.

Para saber como começar a reciclar de forma mais eficiente, o PlanetaEXO disponibiliza no seu blog dicas práticas sobre o tema.“Quem viaja com a gente sabe o quanto insistimos em boas práticas ambientais durante as expedições. Mas a consciência ambiental precisa começar em casa, nas escolhas diárias de consumo e descarte”, ressalta Lucas Ribeiro.

Sobre o PlanetaEXO

O PlanetaEXO é uma plataforma de ecoturismo dedicada a conectar viajantes do mundo inteiro a experiências sustentáveis e autênticas no Brasil. Com o compromisso de apoiar comunidades locais e proteger o meio ambiente, o PlanetaEXO promove o turismo como uma força transformadora para a conservação e o desenvolvimento sustentável. Por meio de parcerias com operadoras locais, a empresa divulga as belezas naturais do Brasil para o mundo, com foco em promover um turismo mais consciente e responsável. Saiba mais em: www.planetaexo.com