5 dicas para cuidar das emoções e melhorar o desempenho no esporte

Quando pensamos no que um atleta pode fazer para melhorar sua performance no esporte, as primeiras coisas que vêm à cabeça são treinamentos, exercícios e mudanças na alimentação. Cuidar do corpo é importante, mas o bem-estar emocional também exerce uma grande influência no desempenho dos esportistas.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Pádua com praticantes de meia-maratona concluiu que a inteligência emocional pode melhorar os resultados dos corredores. Isso porque, nessa atividade física, saber lidar bem com a fadiga é fundamental e, de acordo com os cientistas, essa habilidade está diretamente relacionada com a habilidade de gerenciar as emoções — o que chamamos de inteligência emocional.

Segundo a psicóloga do Marista Escola Social Ecológica, Bianca Ferreira Larangeira, a relação do equilíbrio emocional com o esporte não é uma exceção. “O desempenho em diversas atividades cotidianas, na vida profissional, acadêmica e pessoal depende também de fatores emocionais. Quando estamos conectados com nossas emoções e sabemos aceitá-las e expressá-las, temos inteligência emocional que pode ajudar em diferentes aspectos, como tomar decisões, interagir com outras pessoas e cuidar de nós mesmos”, explica.

“Quem pratica esportes está frequentemente se deparando com situações de pressão, competitividade e cansaço, tanto físico como emocional. Por isso, além de treinar muito o esporte em si, também é necessário preparar a mente”, complementa o coordenador do Núcleo de Atividades Complementares (NAC) do Colégio Marista Anjo da Guarda, Reynaldo Paneque Cordovi. Ele explica que pequenas mudanças de hábito no dia a dia já podem auxiliar no cuidado com as emoções dos atletas, como: o reforço positivo do professor aos atletas nas atividades esportivas, de forma a motivá-lo. “Vale um aprofundamento dos treinadores com relação a inteligência emocional dos atletas, pois precisamos desenvolver o atleta como um todo e cuidar de todos os aspectos: físico, cognitivo e emocional”, orienta.

Confira algumas dicas para manter o equilíbrio emocional e acolher as emoções não apenas nos treinos e na véspera de partidas, mas fazendo dessas práticas um hábito.

1 - Busque se conhecer melhor. Sabendo quais são seus pontos fortes e fracos, é mais fácil reconhecer as emoções e sentimentos e controlar melhor situações de estresse e pressão;

2 - Aprenda a lidar com as emoções, já que não é possível fugir delas. Assim, pressão, medo, cansaço e tensão não serão mais bichos de sete cabeças, e responder às situações que geram essas sensações ficará mais fácil;

3 - Tenha empatia. No esporte, tão importante quanto entender as próprias emoções é entender as dos colegas de time e mesmo dos rivais. A empatia fortalece o espírito de amizade e de equipe e possibilita a formação de vínculos genuínos;

4 - Mentalizar ações concluídas com sucesso. Um trabalho de mentalização do acerto do saque no voleibol, por exemplo, também pode fazer a diferença, dando mais confiança ao atleta ao executar a ação.

5 - Aprenda a conviver com as diferenças. Este é um pilar importante da inteligência emocional, e aceitar as características das pessoas que nos cercam é fundamental para uma convivência respeitosa, algo relevante no meio esportivo.

Um atleta que cuida de seu equilíbrio emocional não apenas consegue se concentrar melhor nas horas decisivas, mas também tem maior controle sobre o estresse e a ansiedade. Isso ajuda a evitar sintomas como músculos tensos, que podem prejudicar movimentos, e frequência cardíaca muito acelerada, que reduz a velocidade da respiração e pode acarretar na diminuição da oxigenação do corpo.

Sobre os Colégios Maristas:

Os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 21 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação.